O governador fascista do Estado de São Paulo, Tarcisio de Freitas, participou na última quarta-feira do lançamento da campanha chamada ” São Paulo Por Todas”.
A campanha é mais uma iniciativa dos identitários, vulgo esquerda Barbie, que foi prontamente acolhida pela direita, visto que inócua em causar alguma mudança real na vida da população.
Dentre as propostas apresentadas no evento está o denominado protocolo ” Não se Cale”, uma proposta do PSOL que adapta ao Brasil uma lei aprovada na Espanha e que serve para basicamente fazer demagogia com mulheres de classe média e alta.
Em discurso, o fascista Tarcísio de Freitas declarou durante o evento que “Se este evento está lotado de mulheres hoje, vestindo a camiseta do programa e apostando no protocolo ‘Não Se Cale’, é porque vocês acreditam nisso tanto quanto eu. É porque vocês sabem que nós vamos fazer a diferença juntos. Vamos fazer juntos o combate à violência contra as mulheres. Tenho certeza que a gente vai entregar, daqui a alguns anos, uma situação muito melhor do que a gente recebeu e que São Paulo vai se tornar referência em políticas para a mulher”.
Tarcísio foi seguido pela secretária estadual de políticas para as mulheres, Sonaira Fernandes, que declarou que o lançamento do projeto abre o chamado “Agosto Lilás, “mês de prevenção e combate à violência contra a mulher.”
O lançamento do “Agosto Lilás” que poderia muito bem se chamar Agosto Vermelho em alusão a sangue, acontece no momento em que o governador Tarcísio de Freitas dá sinal verde para a polícia assassina do Estado de São Paulo massacrar os moradores da cidade no Guarujá, que já totalizou um saldo de pelo menos 19 mortos, fuzilados e massacrados no morro da Vila Baiana, matando muitos pais de família que eram o sustento da casa e deixando as mulheres abandonadas com filhos pequenos. Sobre o massacre do Guarujá o governador fascista se referiu da seguinte forma, “Agora fica sempre essa narrativa de que há excesso, há excesso, há excesso. Se houver excesso, nós vamos investigar,” “não existe combate ao crime sem efeito colateral.”
Fica bastante visível, diante de fatos como esses, que a demagogia identitária serve única e exclusivamente para ajudar os inimigos das mulheres e de todo o povo a se dissimular, a esconder a violência real contra a população por trás de propostas inócuas que servem simplesmente para fazer publicidade favorável a um verdadeiro fascista.
O que as mulheres precisam não é de protocolos da moda e discurso demagógico, o que mulheres precisam para se sentirem seguras é em primeiro lugar ter a garantia de que o Estado não terá o direito de atirar na cara dela e da sua família.