Quase 20 pessoas foram mortas até agora na operação criminosa da Polícia Militar de São Paulo na Baixada Santista. Abuso, terror, torturas, assassinatos; a polícia, a mando do governador bolsonarista Tarcísio de Freitas, realiza uma operação mafiosa contra o povo. Um órgão estatal age por vingança e quem paga é a população inocente, que sequer tem como se defender.
Apesar a intensidade da chacina que está ocorrendo, fato é que esse é o mundo real. No Brasil, casos como esse acontecem corriqueiramente, sem contar aqueles que sequer são noticiados. A polícia é uma arma de guerra contra a população.
No entanto, o mundo real parece estar muito distante da esquerda pequeno-burguesa. Enquanto a polícia assassina o povo, esquerdistas se vestem de rosa e proclamam que o filme hollywoodiano da Barbie é a definitiva libertação da mulher. Poderia ser apenas uma figura de linguagem, uma metáfora para mostrar pessoas vivendo fora da realidade, mas infelizmente chegamos ao ponto onde a esquerda literalmente se vestiu de rosa e passou a venerar a Barbie; a Barbie!
Esses cores-de-rosas são os que dizem “não ao armamento”, pedem pela paz mundial, acreditando na propaganda de que desarmar o povo e deixar a polícia armada é o maior ato pacífico que alguém poderia desejar. Mas não devemos culpá-los por acreditar na propaganda imperialista do desarmamento. Afinal, quem acredita na Barbie pode acreditar em qualquer coisa.
Paz, amor, desarmamento, ecologia, meio-ambiente, pronome neutro, censura do bem. Para cada ideologia babaca da esquerda cor-de-rosa, tem uma dúzia de mortos pela polícia.
As escolas públicas de Tarcísio, que antes eram do PSDB, explicam que precisa usar pronome neutro; a polícia do Tarcísio, entes do PSDB, invade a favela e mata inocentes covardemente.
É por isso que não dá para levar a sério as manias pequeno burguesas da esquerda. São manias de classe média que vive em apartamentos ou, no máximo, nos gramados das universidades, fingindo que se preocupa com o mundo.
E nada melhor para fingir do que pregar ou até militar por uma mudança imaginária do mundo: paz, amor, ecologia, meio-ambiente, vegetarianismo, pronome neutro, censura do bem… Nada melhor do que acreditar no mundo da Barbie.
Acreditar que o racismo será resolvido controlando o que as pessoas vão dizer enquanto os negros na favela – e os brancos pobres também – são mortos como moscas pela polícia.
O mundo real não vai deixar de existir porque o pensamento bondoso e caridoso da esquerda pequeno-burguesa tem vontade que seja assim. É preciso abandonar a ideologia cor-de-rosa e acordar!