Uma semana após o golpe nacionalista no Níger, o país anunciou a reabertura de suas fronteiras com vários vizinhos.
“As fronteiras terrestres e aéreas com Argélia, Burquina Fasso, Máli, Líbia e Chade estão reabertas a partir de 1 de Agosto, 2023”, afirmou um porta-voz do governo de transição na televisão estatal nessa terça-feira (01).
As fronteiras haviam sido fechadas no dia 26 de julho, assim que o presidente pró-imperialista Mohamed Bazoum foi retirado do poder.
Dois dias depois que sua unidade derrubou o presidente Mohamed Bazoum, do Níger, Abdouragmane Tchiani, chefe da guarda presidencial, nomeou-se chefe de um governo de transição no país da África Ocidental. O anúncio foi feita na sexta-feira (28) na televisão estatal, afirmando que era o “presidente do Conselho Nacional de Salvaguarda da Pátria”.
De acordo com o general, de 62 anos, a intervenção foi necessária para evitar “o fim gradual e inevitável” do Níger, criticando Bazoum por tentar convencer o povo de que “tudo está indo bem… a dura realidade [é] uma pilha de mortos, imigrantes, humilhação e frustração”.