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Esquerda cúmplice do massacre

Chacina no Guarujá prova o grave erro da política de desarmamento

Democracia é o povo armado para se defender da agressão da polícia covarde

No último dia 22 de julho, o governo federal organizou uma cerimônia para apresentar o chamado “pacote da democracia”. Democrático apenas no nome, o pacote é um amálgama de políticas cujo sentido comum é o aumento da repressão contra o povo.

Durante a cerimônia, feita diante de centenas de policiais, o tom dos discursos também era o da repressão. Entre os que falaram, Lula e Flávio Dino repetiram a mesma ideia: que era preciso desarmar o povo e apenas as forças de segurança deveriam estar armadas e que a população deve “confiar na polícia”. Lula repetiu essa ideia em outras ocasiões. Na véspera da apresentação do pacote, em seu Twitter, ele afirmou:

“Vamos continuar lutando por um país desarmado. Quem tem que estar armado são as forças de segurança, de forma responsável.”

Vejam como são as coisas, poucos dias depois, vemos como a realidade nua e crua do País se choca com a teoria. Ao defender que o povo deve estar armado e só as forças de segurança devem estar armadas, o governo Lula está dando o aval para que a polícia cometa atos criminosos como o que está acontecendo no Guarujá.

Não que tenha sido necessário ocorrer um ato tão brutal como o de agora para mostrar o grave erro dessa política expressada por Lula. Todos os dias, cotidianamente, nos bairros pobres e nos campos brasileiros, a polícia é uma verdadeira máquina de assassinar o povo. Assassinar, torturar, aterrorizar.

As quase 20 mortes na Baixada Santista apenas mostram de maneira explícita que a política correta é o exato oposto do que disseram Lula, Dino e dizem todos os políticos da burguesia: é preciso desarmar a polícia e armar o povo. Ou, explicando melhor, é preciso extinguir a polícia e deixar que o povo armado organize sua própria segurança.

A política de determinados setores da esquerda pequeno-burguesa, seguindo as orientações da burguesia imperialista no caso do desarmamento, acaba sendo de cumplicidade com a brutalidade policial. 

Deixemos claro: defender o desarmamento não é defender a paz, é, isso, sim, avalizar a violência extrema da polícia contra o povo.

Somos obrigados a discordar de Lula, quando diz que vai lutar para desarmar o povo. A luta deve ser, em primeiro lugar, para acabar de uma vez por todas com a ação da polícia assassina.

Mas é o contrário. A esquerda quer deixar as armas apenas nas mãos da polícia.

A polícia, composta em sua maioria por bolsonaristas, tem que estar armada até os dentes. A polícia, que todos os dias massacra o povo, tem que estar armada. Já a população, essa precisa ser desarmada e aceitar de cabeça baixa que o Estado capitalista faça barbáries como essa no litoral de São Paulo.

Esse acontecimento no Guarujá mostra o real significado da política de desarmamento: deixar apenas os covardes armados e o povo sem condições nenhuma de se defender.

Por isso, a verdadeira democracia é o povo com total direito ao armamento. O resto é ditadura. E não qualquer ditadura, um regime de tipo fascista cuja polícia age como uma organização paramilitar contra a população.

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