De acordo com a TV estatal da Birmânia, nessa segunda-feira (31), a junta que governa o país adiou oficialmente as eleições marcadas para agosto deste ano.
Mi Aung Hlaing, líder do governo, estendeu o estado de emergência no país por mais seis meses, afirmando que “ainda são necessárias as medidas de segurança ”para a realização de “eleição livre e justa”.
O adiamento das eleições torna-se necessário para que o governo estabilize a situação política no país, evitando que o imperialismo capitalize em cima das eleições vindouras, através de seus agentes internos que ainda permanecem na Birmânia.
Em 2021, a junta militar derrubou o governo pró-imperialista de Aung San Suu Kyi, estabelecendo um regime aliado à China.
Após cerca de três anos, o governo permanece de pé, o que prejudica os planos do imperialismo para a Ásia, os quais passam por cercar a China de países que sejam seus aliados.