Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos de 8 de janeiro retomou os seus trabalhos nesta terça-feira (01) após recesso parlamentar. O depoimento do ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha marcou a retomada das discussões.
Cunha esteve no posto durante o 8 de janeiro, permanecendo como diretor-adjunto da agência até 2 de março. Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, também deve ser ouvido hoje, mas a CPMI ainda decidirá.
Nessa próxima fase de apuração, a agenda da CPMI focará na análise das movimentações financeiras consideradas suspeitas e na identificação dos financiadores envolvidos nas manifestações bolsonaristas.
Em outras palavras, a comissão está sendo utilizada pela burguesia a fim de dar continuidade a perseguição política a Bolsonaro e seus seguidores, em especial os evolvidos no 8 de janeiro.
Não há nenhum interesse em ir atrás daqueles que realmente estavam por trás do acontecido, qual seja, o Alto Comando das Forças Armadas. Apenas elementos secundários e sacrificáveis da extrema-direita serão responsabilizados.