Em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada nesta terça-feira (01), Alberto Ramos, diretor de pesquisa macroeconômica para a América Latina do Goldman Sachs, afirmou que o Banco Central (BC) brasileiro “tem feito um trabalho notável”.
Ramos ainda defendeu a criminosa manutenção da taxa de juros no País. “Acho que foi acertadíssimo”, afirmou.
“Claramente, o BC resolveu fazer uma suavização e distender o processo de convergência de inflação para a meta. Quando a inflação atingiu dois dígitos, para trazer a inflação para a meta no final deste ano, o BC teria de dar um choque de juros, um arrocho de juros monumental. Iria derrubar a economia, validar uma mega recessão, com impacto no mercado de trabalho e social profundo”, disse Alberto Ramos.
Sua declaração mostra que Campos Neto, presidente do BC, serve aos interesses do imperialismo. Afinal, o Goldman Sachs é um dos maiores bancos imperialistas do mundo, a fala de Ramos é, nesse sentido, um selo de aprovação das grandes potências à política criminosa da taxa de juros no Brasil.