Kiev continua seus ataques contra alvos civis. Na manhã deste domingo, o centro de negócios de Moscou teve prédios em centro financeiro atingidos, conforme informou a RT.
Sergey Sobyanin, prefeito de Moscou, escreveu em seu canal no Telegram que “As fachadas de duas das torres de escritórios da cidade de [Moscou] sofreram pequenos danos. Não há vítimas ou feridos”.
O Ministério de Defesa da Rússia informou que três drones foram utilizados no ataque. Um deles teria sido destruído no ar, fora da capital, e os dois outros foram desviados do curso e caíram na área de um complexo não residencial.
Segundo a agência TASS, houve explosão entre o quinto e sexto andar de um edifício de 50 andares no complexo “IQ Quarter”, onde há três arranha-céus e escritórios de sete ministérios e agências governamentais.
A TASS informou também que teria havido uma segunda explosão no prédio OKO II, que possui lojas e escritórios. O resultado dos ataques foram um segurança ferido e vidros e janelas quebrados.
Desespero
Esse tipo de ataque ucraniano apenas reforça a falência desse regime que, apesar de ser nazista, continua recebendo apoio e financiamento do “mundo civilizado” e “democrático”.
Naturalmente, a grande imprensa burguesa se cala ou não dá o devido tratamento a esse tipo de ação terrorista, pois contra os russos tudo é permitido, o que mostra a hipocrisia do mundo dito democrático.
Desde o início da operação militar russa na Ucrânia, a Europa e os Estados Unidos têm tratado de censurar tudo o que seja russo, até mesmo obras artísticas, não bastando os bloqueios e boicotes que atletas russos vêm sofrendo em torneios pelo mundo.
Em maio de 2014, durante o golpe orquestrado pelo imperialismo, mais de 40 pessoas foram mortas em Odessa na sede do sindicato, queimadas vivas ou mortas por asfixia, a imprensa burguesa noticiou que pessoas morreram “em incêndio e confronto”, não denunciaram o massacre, pois isso contrariava os interesses do imperialismo.
Perseguição nazista
Desde 2014 os nazistas ucranianos vinham atacando civis na região do Donbass, pelo menos 15 mil pessoas foram mortas. Pessoas com ligações com a Rússia ou que falassem o idioma eram perseguidas, presas e até torturas.
Os batalhões Azov e Aidar praticaram todo tipo de crimes contra a população, que queria apenas o direito de não ser perseguida por pertencerem a minorias russas. Todo o horror durou oito anos, até o início da operação especial russa, quando, finalmente, os moradores de Lungansk e Donetsk puderam lutar de igual para igual e expulsar os nazistas.
A grande imprensa se calou em sua cumplicidade, há inúmeros casos de ataques a escolas, residências, asilos. Durante o início dos confrontos em 2022, a ajuda ‘humanitária’ da OTAN nunca era destinada às populações atingidas nas regiões do Donbas que estavam envolvidas no conflito, tudo ficou a encargo da Rússia. O que mostra que as democracias europeias não ficam devendo nada aos nazistas.
Padrão
O ataque deste domingo expõe um padrão adotado pelo governo ucraniano, que tem feito ataques à ponte de Crimeia, como neste 17 de julho, matando um casal e ferindo uma criança.
Houve a destruição da barragem de Nova Kakhovka, na qual se tentou culpar os russos. Existe ameaça de bombardeio de instalações nucleares. É um padrão que o governo Zelensky tem seguido.
Se esse tipo de ataque tivesse sido feio pela Rússia, seguramente a grande imprensa estaria inundada de notícias e condenações. Mas nada disso irá acontecer.
Fracasso no front
Os ucranianos vêm sofrendo derrotas avassaladoras no campo militar. A tão propagandeada contraofensiva foi um verdadeiro fiasco. As armas que a OTAN tem enviado para a Ucrânia estão sendo sistematicamente destruídas, como os tanques alemães Leopard.
A Ucrânia vem sendo utilizada nessa guerra por procuração do imperialismo contra a Rússia, portanto, não chega a causar espanto que venha se utilizando de ataques covardes contra civis, uma vez que a própria OTAN tem fornecido armas sujas, como as munições com urânio empobrecido e as bombas de fragmentação.
Infelizmente, ataques como os de hoje a Moscou deverão se repetir, ainda que os sistemas de defesa da Rússia consigam desviar ou abater alguns drones, estragos não podem ser totalmente evitados.
A Rússia vem pagando um preço alto neste conflito, pois não utiliza os métodos da OTAN, o da destruição completa da infraestrutura dos países que atacou, como Iraque, Afeganistão, Iugoslávia, Líbia.
