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Análise Política da Semana

O golpismo mostra as garras

No tradicional análie de Rui Costa Pimenta foram abordados os temas mais importantes da semana, desde o golpe no Níger até a política falida de censura apoiada por Flávio Dino

No último sábado (29), o companheiro Rui Costa Pimenta, presidente do PCO (Partido da Causa Operária), realizou sua tradicional Análise Política da Semana na Causa Operária TV (no YouTube), programa que vai ao todos os sábados às 13 horas. Nesta edição, foi exposto os principais temas da semana destacando como assunto principal o caráter golpista da imprensa contra o governo Lula. Além de expor como os golpistas estão abrindo as asas, Rui também comentou sobre temas internacionais, como a situação política de alguns países da África Ocidental, uma situação extremamente crítica para o imperialismo que perde a influência sobre esses países para a Rússia e a China.

Rui inicia comentando sobre o recente golpe no Níger, onde as forças armadas depuseram o presidente Mohamed Bazoum:

“Aparentemente, seria uma notícia sem grandes consequências, porque golpes de estado na África são uma coisa muito comum. Tiveram inclusive golpes de estado no Sudão, no Mali e em vários países. Golpes de estado e guerras civis são coisas comuns. O que mostra a instabilidade econômica do capitalismo mundial e afeta com maior força os países mais pobres. Mas esse golpe tem uma característica importante e distintiva, o fato de que se trata de um golpe do nacionalismo africano. As forças armadas deram um golpe contra um presidente que seria um homem do imperialismo” .

O presidente do PCO explica o caráter progressista deste acontecimento, que evidencia a crise mundial do imperialismo, onde os países atrasados estão se rebelando contra os países desenvolvidos:

“Vemos uma situação que vem se desenvolvendo na África, que é o que está havendo em vários setores, uma reviravolta nas alianças políticas dos países africanos. Tivemos um golpe no Mali com as mesmas características alguns meses atrás. O novo governo do Mali proibiu o uso da língua francesa no país, o que denota que se trata de um golpe nacionalista. Quando falamos de nacionalismo, estamos falando de uma política anti-imperialista. O golpe no Mali também foi apoiado pelos russos”.

Rui também comentou sobre o caso de Márcio Pochmann, economista indicado ao IBGE e que foi chamado de “terra-planista” da economia pelos jornais da burguesia. O presidente do PCO ilustrou o caráter reacionário e enganoso da campanha contra as mentiras, bem como, o caráter golpista da Rede Globo e demais emissoras de televisão:

“Essa questão do Márcio Pochmann, inclusive, foi um tiro no coração de toda ideologia que o PT tem alimentado das ‘Fake News’. Como vai ficar a questão das ‘Fake News’? Porque o que a Globo fez o que os outros jornais fizeram, foi uma campanha sórdida. Mas, ao que tudo indica, eles estão autorizados a mentir, caluniar… sem nenhum problema. Quem não pode mentir é o pessoal que está na internet. Qual é o sentido disso exatamente? A ideia de que serve para conter o golpismo e a extrema-direita, não tem valor nenhum. O único golpe dado no Brasil nos últimos anos foi dado pela Globo, não foi pela internet.”

Pimenta comentou sobre o caráter reacionário do governo PT e o pacote repressivo do Flávio Dino, que poderia muito bem ser levado a cabo por Sérgio Moro pelo seu caráter extremamente direitista, aumentando penas, criando crimes políticos e outras questões inescrupulosas aplaudidas pela esquerda governista. Alertou sobre o “Brasil real”, em que a polícia e o estado esmagam diariamente a população pobre. Diante disso, o governo PT não faz nada a respeito, muito pelo contrário, consolida a opressão dando mais poderes às instituições, confundindo os trabalhadores sobre a campanha de desarmamento e outras questões.

Outro tema comentado foi a imbecilização da esquerda diante do filme da Barbie, celebrado pela maioria esmagadora da esquerda pequeno-burguesa, a qual coloca a personagem, que sempre foi uma propaganda da burguesia, como uma grande conquista das mulheres:

“O filme da Barbie reforça uma consciência conformista enquanto a maioria das mulheres estão amarradas na beira do fogão, comendo o pão que o diabo amassou. Meia dúzia de universitários se divertem com o circo feminista na universidade”.

Para assistir a análise completa, clique no link abaixo:

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