Após os Estados Unidos colocarem 14 bancos iraquianos em sua “lista negra”, proibindo, por meio de sanções, que eles negociem com dólares americanos por supostamente desviarem fundos para o Irã, bem como por suspeita de lavagem de dinheiro.
Em face disto, dezenas de pessoas protestaram do lado de fora do Banco Central do Iraque, em Bagdá.
As manifestações aconteceram na quarta-feira (26), após os 14 bancos privados emitirem uma declaração conjunta pedindo a intervenção do governo iraquiano.
Com as sanções em questão, quase um terço dos 72 bancos do Iraque estão na lista negra do imperialismo. As proibições elevaram a taxa de mercado do dólar de 1.470 dinares por dólar para 1.570 dinares nos últimos dois dias. Em outras palavras, as sanções norte-americanas desvalorizaram a moeda local.
É uma típica tática do imperialismo: sufocar a economia de países atrasados, através do monopólio do dólar na economia mundial, para que eles se curvem aos seus direitos.
Situações como esta mostram a necessidade de que os países atrasados continuem caminhando em direção à desdolarização, estabelecendo uma união para que possam comercializar com suas respectivas moedas locais, livrando-se do jugo do imperialismo.