Em comunicado oficial divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Twitter, o exército do Níger declarou lealdade às forças de defesa e segurança que aprisionaram o presidente do país no palácio presidencial no que aparenta, até o momento, ser uma tentativa de golpe de Estado.
O chefe do Estado-Maior do Exército, Abdou Sidikou Issa, disse que a decisão foi necessária para “evitar um confronto mortal entre as várias forças”.
Segundo a imprensa imperialista, ainda não se sabe ao certo o que teria desencadeado o golpe. Contudo, até o presente momento, o imperialismo e seus lacaios estão condenando o ação. Tanto os Estados Unidos quanto a França, que possui presença militar no Níger (ex-colônia francesa) mantêm o discurso oficial é de que a democracia deve ser preservada, o tradicional discurso para condenar quaisquer ações de países atrasados que contrariem os interesses dos EUA e da União Europeia.
Apesar dessas indícios de que o golpe esteja em contradição com os interesses imperialistas no país africano, é necessário aguardar o desenrolar da situação para se aferir com maior certeza.