A operação especial, lançada pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022, está levando o imperialismo a uma crise jamais vista. Os efeitos da guerra são catastróficos para os europeus, os cidadãos norte-americanos e, principalmente, para a Ucrânia, país que sedia o conflito armado. A guerra comandada pelo presidente fascista, Volodymyr Zelensky, sob a liderança da OTAN, tem devastado o próprio país e provavelmente seu território não existirá mais como uma única nação depois que a mesma chegar ao fim.
Apesar dos cenários fantasiosos divulgados pela imprensa, que afirmavam que a Rússia não sobreviveria uma semana e outras bobagens, a guerra já dura um ano e meio, mesmo assim a inflação russa é a menor do continente europeu. Em contrapartida, o cenário econômico ucraniano é apocalíptico, sua situação na guerra é totalmente desastrosa e, a política desesperada do presidente de contratar mercenários de várias regiões do mundo para lutar, mostra que nenhum ucraniano quer mais servir a este fim. Isso tem levando a uma crise total, que se estendeu até mesmo para os mercenários, os quais estão sendo usados como bucha de canhão em uma guerra inganhavel. Segundo um combatente australiano, seus companheiros estão sendo jogados para a morte:
“Meus camaradas têm morrido e estão morrendo. Eu vi coisas aqui que, do ponto de vista militar, são completamente inaceitáveis”.
Desde o início do conflito, aproximadamente 11.675 mercenários de 84 países lutaram ao lado das Forças Armadas Ucranianas (FAU). Os países que mais enviaram combatentes foram a Polônia, Canadá e EUA. Porém, o interesse em lutar por Kiev foi diminuindo devido às inúmeras derrotas frente aos russos, criando uma crise ainda maior nas forças de combate da Ucrânia. De acordo com dados revelados pelo Ministério de Defesa Russo, o auge da utilização de soldados contratados foi de março à abril, mas esse número foi diminuindo com as baixas sofridas pelos combatentes na máquina de moer russa, e acredita-se que apenas 2.000 mercenários ainda estejam atuando em favor da Ucrânia atualmente. Essa política de enviar pessoas para morrer na guerra, mostra o que é de fato, uma política genocida do imperialismo.
Essa situação ilustra que a derrota ucraniana é uma questão de tempo, ou melhor, de quanto tempo as potências europeias e norte-americanas vão continuar enviando armas e suprimentos. É possível que o próprio povo ucraniano se rebele contra a ditadura exercida pelo presidente fantoche dos interesses imperialistas.