A Polícia Federal pediu a abertura de um inquérito contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para, supostamente, investigar se houve crime no discurso em que comparou “professores doutrinadores” a traficantes de drogas. Isso mesmo: se houve “crime” em um discurso. A fala de Eduardo Bolsonaro se deu no dia 9 de julho, durante uma manifestação. Trata-se claramente de mais um atentado à liberdade de expressão.
Independente para quem seja, o livre direito à manifestação é outro direito político fundamental que tem sido duramente atacado pela burguesia desde o golpe de 2016. Após os ataques bolsonaristas de 08 de janeiro de 2023, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu manifestações políticas, inclusive da esquerda em Brasília sob o pretexto de combate ao golpismo.
O direito à liberdade de expressão foi completamente destroçado pela burguesia no Brasil, principalmente pelo judiciário e por seu principal representante, o Supremo Tribunal Federal (STF). Finalmente, o artigo 5° da Constituição Federal já não vale segundo a interpretação dos fascistas de toga do Supremo e esta campanha toda é feita em nome da luta contra o “fascismo”.