Nessa segunda-feira (17), Vladimir Putin, presidente da Rússia, declarou que o país “definitivamente responderá” ao segundo ataque feito contra a ponte que liga a Crimeia à Rússia. O chefe do Executivo russo também informou que já instruiu o Ministério da Defesa a preparar uma retaliação contra Kiev.
“Este é outro ataque terrorista do regime de Kiev. Este crime é sem sentido do ponto de vista militar, não tem sentido, pois há muito tempo a ponte da Crimeia não é utilizada para transporte militar, e é cruel, pois civis morreram”, disse Putin.
“Claro, haverá uma resposta da Rússia. O Ministério da Defesa está preparando propostas relevantes”, acrescentou o líder russo.
O ataque, que ocorreu na madrugada da segunda-feira, deixou duas vítimas e destruiu um trecho da via.
O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, divulgou no começo do mês o relatório da reunião entre Vladimir Putin, presidente da Rússia, e o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, que teria acontecido no último dia 05.
De acordo com Peskov, Prigozhin e os principais comandantes do grupo Wagner se encontraram com o mandante russo no Palácio do Kremlin, em Moscou. A conversa durou três horas.
“A única coisa que podemos dizer é que o presidente avaliou a atuação do grupo [Wagner] na linha de frente durante a Operação Militar Especial [na Ucrânia] e também avaliou os acontecimentos de 24 de junho [dia do motim]“, disse Peskov.