Acaba de ser impressa a décima sexta edição da revista Breton. A publicação é fruto do trabalho dos militantes e ativistas do coletivo de artistas e de admiradores da cultura do Partido da Causa Operária, o GARI (Grupo por uma Arte Revolucionária Independente).
Como já é habitual nas edições da Breton, a capa procura homenagear algum artista cujo trabalho tenha sido importante para impulsionar a produção de cultura da humanidade como um todo. No caso da última edição, o homenageado é o pintor cubista, Pablo Picasso, cuja morte completou 70 anos no último mês de abril.
A matéria a respeito dele procura mostrar a importância de suas inovações técnicas e de conteúdo, também mencionando os diversos acontecimentos de sua vida, como a sua vivência política – a breve passagem pelo Partido Comunista na França. Como um dos mais importantes representantes da arte de vanguarda europeia do Século XX, Picasso demonstra que não deve haver amarras nas artes e a importância de se ir contra os modelos pré-estabelecidos.
Também há uma matéria relatando a caçada dos identitários contra Picasso. Acusando-o de ter maltratado mulheres em vida, procuram fazer com que toda a sua obra seja “cancelada” e atacam seu legado. Para os identitários, é preciso fazer uma campanha de dura oposição contra qualquer forma de cultura humana, o caso Picasso é um desses.
Outro tema abordado é a pintura de Wilfredo Lam, pintor cubano que viveu durante o século XX e cuja obra, que mistura modernismo europeu com influências da cultura caribenha, sua originalidade é algo sem igual.
Outros diversos temas são abordados na revista, para adquiri-la, basta entrar em contato com algum companheiro do Partido da Causa Operária ou com algum ativista do Gari. Os artistas e admiradores da arte devem se dedicar à luta política com a intensidade com que se dedicam às artes. Apenas a revolução irá libertar a produção artística das amarras do capitalismo decadente.