Na última quarta-feira (12), Jair Bolsonaro, ex-presidente golpista da República, concedeu um depoimento à Polícia Federal (PF).
Na ocasião, Bolsonaro confirmou que esteve com o senador Marcos do Val (Podemos-ES), mas negou supostos planos para gravar conversas entre o parlamentar com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Jair Bolsonaro é um político brasileiro que, ao longo de sua trajetória, tem sido associado a ideias conservadoras e autoritárias. Nasceu em Glicério, interior de São Paulo, em 1955, e iniciou sua carreira política como vereador no Rio de Janeiro em 1988. Em 1991, foi eleito deputado federal pela primeira vez e, ao longo de sete mandatos consecutivos, se destacou por seu discurso agressivo e por suas opiniões controversas sobre temas como a ditadura militar, os direitos humanos e a diversidade sexual. Em 2018, foi eleito presidente do Brasil com um programa reacionário. Seu mandato foi marcado por tensões com outros poderes e por crises políticas e econômicas. Em 2022, foi derrotado por Lula nas eleições presidenciais.
No começo do mês passado, o ex-presidente golpista Jair Bolsonaro afirmou que já arrecadou o dinheiro suficiente para pagar todas as multas que sofreu em processos judiciais e eventuais novas punições.
A dívida de Bolsonaro com o governo de São Paulo, por exemplo, já passa de um milhão de reais por não usar máscaras em espaços públicos durante a pandemia da COVID-19.
“Foi algo espontâneo da população. O Pix nasceu no nosso governo. Já foi arrecadado o suficiente para pagar as atuais multas e a expectativa de outras multas. O valor vamos mostrar mais pra frente. Agradeço a contribuição. A massa contribuíam com valores entre R$ 2 e R$ 22. Foi voluntário”, afirmou ao desembarcar no Rio de Janeiro.
O caso demonstra como a perseguição à extrema-direita apenas a fortalece. Afinal, Bolsonaro combateu o Judiciário mobilizando a sua base, aumentando, assim, a sua força política.