Na segunda-feira (10), o jornal argentino Argentina em Red relatou uma de suas matérias mais importantes: a denuncia de Alejandro Crivisqui (jornalista e escritor) perante os avanços das empresas fachadas da CIA.
Em sua pagina no Youtube, ele explica que a CIA tem 160 legisladores e funcionários públicos pagos na Argentina. Ela aloca US$ 380 milhões anuais nessa estrutura comandada por Alan Clutterbuck (CIA), colaborador de Carlos Menem e Patricia Bullrich, sócio da consultoria Poliarquía e responsável pela formação dos quadros do Cambiemos. Embora, como pode ser visto na lista de “políticos do RAP”, esse poder real da Embaixada dos EUA atravessa praticamente todas as estruturas partidárias com presença institucional.
O objetivo fundacional da Rede de Ação Política (RAP), de acordo com o relatório da ADN, incluído nesta reportagem de Alejandro Crivisqui, que foi carregada horas atrás nas redes sociais, é “ocupar espaços de poder para transformar o país com base em valores e comportamentos compartilhados”.
“Neste relatório, mostramos como é a colonização do poder na Argentina, como a CIA opera abertamente com fundações que são suas fachadas, como ela captura políticos, jornalistas e juízes de acordo com seus perfis para nos dominar. Sem descolonização não há solução!”. Argumenta Alejandro em sua repotagem.
Como fica evidente nessa denúncia detalhada no vídeo, para o benefício de suas corporações, a Embaixada dos EUA tem uma ampla rede de políticos, jornalistas e juízes pagos que garantem o cumprimento de seus objetivos.
E agora devemos perguntar: Será que atuam da mesma forma no Brasil? A resposta é sim, desde os tempos da ditadura militar, os países da América Latina estiveram sob o olhar opressor dos EUA.
E nosso trabalho, como classe operária latina, é lutar contra os avanços do imperialismo em nosso país. É preciso nos levantar junto aos políticos e trabalhadores que realmente buscam o desenvolvimento do País como uma potência mundial digna, pois como Crivisqui diz: “Sem descolonização não há solução”.