O governador direitista do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que foi apoiado pela esquerda pequeno burguesa nas últimas eleições, sendo considerado o “mal menor” para a disputa ao cargo, mostra claramente ser um agente do imperialismo no Brasil. E vem se utilizando de políticas identitárias para manter um governo de ataque direto à população do Estado e abrindo brechas para infiltração do imperialismo em áreas estratégicas de desenvolvimento no Brasil.
No mês passado, o governo do RS firmou uma parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com o objetivo de consolidar estratégias e práticas pedagógicas, curriculares e de gestão da educação “inovadoras” na Rede Estadual. Neste sábado (8), Leite embarcou para os Estados Unidos onde irá participar de um curso internacional em Stanford, na Califórnia, sobre economia verde.
Não é segredo para ninguém que a Unesco é uma instituição totalmente ligada e serviçal dos interesses do imperialismo, principalmente norte-americano. Esse tipo de parceria na educação, não se trata apenas de retrocesso como também um ataque à soberania a formação e os docentes brasileiros. Se utilizam inclusive dos ataques nas escolas no último período para justificar essa intromissão americana na educação brasileira.
A diretora da Unesco no Brasil, Marlova Jovchelovitch, afirmou que: “O Rio Grande do Sul mais uma vez se mostra na vanguarda com essa parceria. Vamos trabalhar com a cultura de paz, na formação de professores e de lideranças, na gestão escolar e na base nacional curricular comum, inovando cada vez mais para garantir uma educação de qualidade para todos os gaúchos”. Sendo assim governador do Estado, está submetendo a educação do RS aos ditames do imperialismo.
Outro ponto que chama atenção é a viagem de Eduardo Leite aos Estados Unidos para o curso de economia verde. Todo mundo sabe que esse tipo de questão ambiental atualmente está sendo amplamente utilizada para atacar governos nacionalistas e que pretendem algum tipo de desenvolvimento econômico e industrial para seu país. Com a desculpa do aquecimento global, tentam impedir governantes de explorar minérios de grande interesses para certas regiões e população dos países atrasados.
Ou seja, usando a questão climática, o imperialismo tenta barrar a soberania e a independência econômica de países como o Brasil, por exemplo. Como está sendo o caso, da exploração do petróleo na Foz do Amazonas pela Petrobrás que está barrada por um órgão do Ministério do Meio Ambiente que tem a sua frente uma funcionária direta de George Soros, a cidadã Marina Silva.