A Meta, empresa proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp, se prepara para lançar uma nova rede social conhecida como Threads, a qual eles planejam usar para concorrer com o Twitter, após o proprietário da segunda rede, Elon Musk, impor novas restrições a usuários. No dia 1º de julho, o bilionário sul-africano anunciou novas restrições como limites ao número de postagens que o usuário pode ler, causando revolta entre os seguidores da rede social.
Mark Zuckerberg, presidente da Meta, planejava o lançamento de uma plataforma para rivalizar com a de Musk e viu na medida adotada por Musk uma oportunidade, estratégia que provou ser bem sucedida. A rede Threads conseguiu obter mais de 30 milhões de usuários em um dia de funcionamento.
A princípio o aplicativo será conectado com o Instagram, o que permite compartilhar fotos, vídeos e que os usuários daquela rede sigam os mesmos usuários que seguem no Instagram.
Conforme a descrição nas lojas de aplicativos, Threads pretende ser o “lugar onde as comunidades se reúnem para falar sobre tudo, desde os tópicos que lhe interessam hoje até o que será tendência amanhã”, onde se pode se conectar com criadores e obter seguidores com os quais se pode “compartilhar ideias, opiniões e criatividade”.
Embora o compartilhamento de dados entre as duas plataformas pareça ser benéfico para os novos usuários, se demonstrou ser consequentemente enganosa. Para apagar a conta no aplicativo é necessário apagar sua conta no Instagram, deixando muitos daqueles que se cadastraram no novo aplicativo reféns.
Ao fazer isso garante mais seguidores em todas as redes sociais da Meta e consequentemente contribuindo financeiramente para seu sucesso. Ou seja, o aplicativo não é direcionado para o entretenimento, mas sim para que grandes companhias como a Meta lucrem às custas de seus seguidores e acima de tudo, derrubar plataformas como Twitter, um passo importante para afunilar o monopólio deste mercado e garantir mais poder aos setores mais importantes do imperialismo.