O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) da Guatemala denunciou perante o Ministério Público as violações das Juntas Eleitorais durante as eleições de 25 de junho, informou aqui hoje fonte oficial.
Em reunião com procuradores de partidos políticos, a presidente daquela entidade, Irma Palencia, acrescentou aos factos expostos ao Ministério Público contra os membros daqueles órgãos, a queima de cédulas e danos a estabelecimentos.
A magistrada levantou a internação de alguns cidadãos, o desaparecimento de outros, para os quais necessitavam de apresentar habeas corpus, sublinhou.
Palencia apelou à coerência entre o discurso e a prática, referindo-se à posição violenta manifestada pelas forças políticas e seus filiados no contexto do concurso.
Durante as eleições, a Mesa de Alto Risco registrou ameaças a prefeituras e prefeituras dos departamentos de Huehuetenango, Jalapa, Quetzaltenango e Alta Verapaz.
Os presentes concordaram que, para a segunda volta das eleições, as autoridades têm de garantir a segurança dos envolvidos na contagem dos votos.
Diversos setores da sociedade e organizações internacionais desde o último domingo apoiaram o trabalho das juntas, cujo trabalho foi questionado por grupos políticos insatisfeitos com o resultado das votações.
Embora o segundo escrutínio das atas orientado pelo Tribunal Constitucional tenha terminado ontem à noite, com a presença de procuradores e membros das juntas, ainda persiste a incerteza na Guatemala devido à continuidade da votação.
O novo processo de revisão realizado entre terça e quinta-feira confirmou que a candidata Sandra Torres, ex-primeira-dama e representante da Unidade Nacional de Esperança, e Bernardo Arévalo, do movimento Semente, terão de disputar a presidência no dia 20 de agosto.
Fonte: Prensa Latina