Frente às aulas do curso “O que é o Marxismo e o que não é”, surge, no Acampamento de Férias da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR), uma discussão: o que fazer sobre a automação?
A primeira vista, é uma coisa assustadora, robôs roubando o valor do trabalho. Estaria o operário sendo substituído e tendo seu valor roubado por robôs? Sim, mas isso não é novidade. Automação não é nada mais que uma nova forma de mecanização, uma nova tecnologia substituindo o trabalho e gerando uma massa de desempregados.
Como o camarada Rui Costa Pimenta disse, automação não é algo a ser temido, principalmente em países com mão de obra barata como o Brasil. A manutenção de robôs pequenos para transporte de produtos leves é cara para ser implementado ainda em países de mão de obra mais valorizada como França, Alemanha e Estados Unidos. O que dizer sobre o Brasil onde vale muito mais a um capitalista contratar funcionários que investir em um sistema automatizado. Embora o valor de manutenção não seja claro, as empresas que se aventuram nessa empreitada logo abondaram ou mentaram em escala pequena como propaganda.
Segundo, temos as consequências sociais. Imagine o caos social que países vivem hoje em dia, como a França, EUA, Peru e Brasil, porém com uma massa maior de desempregados. É algo insustentável ao regime imperialista, principalmente no atual estágio em que se encontra.
Nesse sentido, a automação deve ser recebida com entusiasmo por aqueles que querem ver uma revolução social que acabará com o número de famélicos, e trabalhadores explorados. A automação vai ao encontro com a sociedade socialista, é uma parte essencial para livrar a humanidade do trabalho, permitindo, assim, um pleno desenvolvimento social, científico e político de toda a classe operária.