Na quinta-feira (06) à noite, o coletivo de negros do PCO, João Cândido, realizou uma atividade cultural. A diversão da noite foi cinema, o filme foi apresentado pela companheira Izadora Dias, que tratou de explicar o enredo do filme e a importância para o movimento negro, já que no início do longa-metragem é retratado a situação precária do negro em Cuba antes da revolução.
Outro ponto apresentado foi o sucesso relativamente recente da obra-prima de Mikhail Kalatozov, pois quando foi lançado, o filme ficou em um relativo esquecimento, até que foi resgatado com o primor de obra-prima por diretores renomados com Martin Scorsese e Francis Ford Coppola, que exaltaram a qualidade estética, além de apontar inovações ao cinema moderno, como o plano-sequência.
O filme foi realizado em conjunto pela URSS e uma instituição cinematográfica criada por Fidel Castro, CACCI. O filme sofreu uma censura nos países capitalistas por apresentar uma visão revolucionária da história cubana, algo diametralmente oposto à campanha promovida pela burguesia internacional e nacional.
Soy Cuba, é um longa-metragem que procura estabelecer uma narrativa de quatro personagens em diferentes períodos históricos da ilha-caribenha. O filme retrata esse enredo poeticamente através de uma narração da própria ilha.
A atividade foi realizada na quadragésima oitava Universidade Marxista, evento tradicional do Partido da Causa Operária que procura reunir jovens e fornecer uma formação política, cultural e intelectual. O filme foi após o jantar, às 21:00 da noite, e contou com a presença de cerca de 35 pessoas, que adoraram a exposição. De acordo com a companheira Lísia Sakai:
“Eu gostei do foco das imagens que eles davam nos personagens e na expressão dos personagens, os atores pareciam personagens reais pela expressão demonstrada. Eu fiquei impressionada com a forma como o filme segurou a atenção da plateia.”
O filme explora a vida das personagens, dando uma riqueza às imagens apresentando sua dor, sofrimento, alegria e demais emoções. Além disso, explora a cultura cubana, como a música, muito presente durante o filme. A salsa, por exemplo, em diversas cenas, como na introdução com o personagem cantando “Louco Amor”.
Para participar de mais atividades, entre em contato com a companheira Izadora Dias, coordenadora do Coletivo João Cândido, por meio do seguinte número: (11) 95208-8335.