A imprensa burguesa golpista, que nunca respeitou processo legal algum quando os alvos eram partidos e políticos de esquerda, agora esperneia ao saber que Maria Corina, opositora de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, está inelegível.
Engenheira industrial formada pela Universidade Católica Andrés Bello (UCAB), Maria Corina faz severa oposição ao chavismo em prol do imperialismo. Corina ataca reiteradamente o governo que luta contra a burguesia internacional. A aliada do imperialismo americano começou sua militância em 2002 ao criar uma ONG chamada Súmate, que monitota eleições na Venezuela.
A opositora de Nicolás Maduro apoiou o golpe contra Chávez e desde essa época promove tentativas de golpe para derrotar os governos venezuelanos.
A imprensa burguesa no Brasil, sobretudo o Estado de S. Paulo, porta-voz dos inimigos dos povos oprimidos do globo, vira “baluarte” da Constituição quando lhe convém. O que bem tem ocorrido na justiça burguesa são processos espúrios, ilegais, verdadeiras caças às bruxas de opositores. Em artigo publicado está semana no jornal, Estadão denunciou que Corina ficou inelegível de forma ilegal e que está sendo perseguido por Maduro.
Mas Corina é inimiga da Venezuela e está a serviço do imperialismo para derrubar Maduro e entregar a riqueza nacional aos parasitas estrangeiros. Cobrar legalidade em processos jurídicos agora é puro diversionismo.
O imperialismo está em crise, com sucessivas derrotas desde o final do século XX, sobretudo no pós-Vietnã, e agora irá investir de todas as formas para diminuir essa ascensão da resistência dos governos populares.
O inimigo número um dos povos não está tendo paz, pois os países pobres do globo vêm lutando para assumir as suas riquezas e assegurar suas independências.
Atacar Maduro na Venezuela, ou Lula no Brasil, são sinais de que os ditos países poderosos continuarão na tentativa de desestabilizar regimes políticos assegurados pela lei e sobretudo pela vontade popular.