A imprensa burguesa golpista, que defendeu e defende todos os tipos de atos autoritários e anti-democráticos quando os alvos são partidos e políticos de esquerda, agora está esperneando ao dar a notícia de que Maria Corina, opositora de Maduro, presidente da Venezuela, está inelegível.
Engenheira industrial formada pela Universidade Católica Andrés Bello (UCAB), Maria Corina faz severa oposição ao chavismo, contando com todo o apoio do imperialismo que tenta desesperadamente derrubar o regime chavista.
Corina ataca reiteradamente o governo que luta contra a burguesia internacional. A aliada do imperialismo norte-americano, ela começou sua campanha em 2002 ao criar uma ONG chamada Súmate, que monitora eleições na Venezuela. Pelo jeito, diferente do que acontece na “democracia brasileira”, lá, na “ditadura venezuelana”, não há nenhum problema em contestar o processo eleitoral.
A opositora de Nicolás Maduro apoiou o golpe contra Chávez e vem desde essa época promovendo tentativas de golpe para derrotar os governos venezuelanos.
A imprensa burguesa no Brasil, sobretudo o Estado de S. Paulo, porta-voz dos inimigos dos povos oprimidos do globo, vira “baluarte” da Constituição quando lhes convém. E artigo publicado na semana passada, o Estadão denuncia que Corina ficou inelegível, que o processo seria ilegal e que está sendo perseguida por Maduro. Já no Brasil, para essa mesma imprensa, o ex-presidente da República acaba de ser inelegível por contestar o sistema eleitoral, o atual presidente foi preso ilegalmente em 2018 e impedido de participar das eleições daquele ano, há um amontoado de processos ilegais, perseguições e caça às bruxas de opositores; mas essa mesma imprensa acha tudo normal. Lula realmente estava certo de dizer que a “democracia é relativa”.
O que existe são interesses. Corina é inimiga da Venezuela e está a serviço do imperialismo, de países estrangeiros, para derrubar Maduro e entregar a riqueza nacional aos parasitas internacionais. Isso é um fato.
O imperialismo, inimigo dos povos, não está tendo paz, pois os países pobres do Globo vêm lutando para assumir as suas riquezas. Atacar Maduro na Venezuela, ou Lula no Brasil, são sinais de crise e desespero do imperialismo e de que ele continuará tentando desestabilizar regimes políticos assegurados pela lei e sobretudo pelo povo.