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Campanha imperialista

Fatos inconvenientes sobre o aquecimento global

Na campanha imperialista contra a exploração do petróleo brasileiro, aparece novamente a questão do aquecimento global, mesmo ignorando contradições nessa argumentação

Na campanha imperialista contra a exploração do petróleo brasileiro, aparece novamente a questão do aquecimento global, mesmo ignorando contradições nessa argumentação. Para os monopólios petrolíferos dos países, os lucros desse setor devem ser exclusivamente seus. Tanto que nem ao longe se considera diminuir a produção de carbono nos países imperialistas, onde ela é significativa.

Margem Equatorial

Para o imperialismo e seus lacaios, as possíveis reservas de petróleo da Margem Equatorial devem continuar enterradas até que eles possam saquear sem empecilhos. Tratam nossas reservas como suas, e desejam que as mesmas sejam exploradas apenas por suas empresas.

A grande questão é quem vai se apropriar da riqueza oriunda dessa atividade de exploração petrolífera. Os monopólios dos países imperialistas não querem deixar qualquer migalha para a população brasileira, vendo com maus olhos toda tendência nacionalistas do governo.

Foz do Amazônia

Na sanção do IBAMA ao pedido de perfuração do poço exploratório, não foram apontados obstáculos objetivos, apenas “preocupações”. Chegou a falar da localidade na Bacia da Foz do Amazônia, entretanto o poço solicitado estava a mais de 500 quilômetros da Foz do Amazônia, não oferecendo risco nessas condições.

Foi levantado que o poço estaria numa zona de corais, entretanto ficou provado que o assoalho da região trata-se de um depósito de calcário, não havendo corais vivos na região. Um dos pontos mais cínicos levantados foi a questão da emissão de carbono e mudança da matriz energética brasileira.

Seria difícil classificar qual é o argumento mais descarado, o primeiro desconsidera que sem mudar a indústria mundial, não importa onde se extraia o petróleo, a emissão de carbono será a mesma. O segundo ignora que qualquer mudança significativa na matriz energética levaria décadas além de considerável investimento, até lá, onde o País iria saciar suas necessidades energéticas? Considerando que em um lustro perderíamos nossa autossuficiência em petróleo bruto.

Fertilização do carbono

Mesmo se considerássemos como de boa vontade a maior parte dos defensores da desindustrialização para redução da emissão de carbono, teríamos que ponderar outros pontos. O primeiro, como citado anteriormente, é que uma redução relevante na emissão de carbono só poderia ocorrer nos centros industriais imperialistas.

Outro aspecto fundamental para a discussão é que o modelo de destruição da vida na Terra com o aquecimento global, como alarmado pelo imperialismo, que não para de emitir carbono, não está em correspondência com a realidade, necessitando no mínimo de mais estudos para qualquer conclusão.

Um exemplo dessa incongruência foi um estudo realizado por uma equipe internacional de 32 autores de 24 instituições em oito países, utilizando dados de satélite do Moderate Resolution Imaging Spectrometer da NASA e do Advanced Very High Resolution Radiometer da National Oceanic and Atmospheric Administration, publicado em 2016, onde se constatou que o aumento da disponibilidade de gás carbônico na atmosfera ocasionou um fenômeno de “fertilização de gás carbônico”.

Entre os anos de 1980 e 2015, houve um aumento da cobertura verde na superfície do planeta. Esse esverdeamento teve como principal fato o aumento da presença de carbono na atmosfera, com participação estimada do carbono de 70% no impulso.

Esverdeamento esfria o planeta

Outro estudo com pontos interessantes e mais recente foi realizado por Chi Chen e Ranga Myneni, onde apontam como os humanos estão ajudando a esverdear a Terra, que absorve carbono da atmosfera e resfria nosso planeta. Esse processo de absorção do carbono na atmosfera abaixou a temperatura média, ao mesmo tempo que propicia o desenvolvimento da cobertura vegetal e arbórea da Terra.

“É irônico que as mesmas emissões de carbono responsáveis por mudanças nocivas no clima também estejam fertilizando o crescimento das plantas, o que por sua vez está moderando o aquecimento global”, afirmou o coautor do estudo, Dr. Jarle Bjerke, do Instituto Norueguês de Pesquisa da Natureza.

Embora exista toda uma pressão imperialista contra a indústria dos países sob seu jugo, inclusive nos trabalhos citados, objetivamente os estudos têm demonstrado óbvio, que o modelo apresentando pelo imperialismo é apenas uma campanha para oprimir aqueles que considera suas colônias.

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