No último dia 29 de junho, a conta do Twitter da Embaixada norte-americana no Brasil publicou a seguinte mensagem:
“Equipe do Fulbright Amazônia se reuniu pela 1ª vez em Belém! Programa da @fulbrightbrasil e @ECAatState selecionou 16 pesquisadores e profissionais do Brasil, EUA e mais 6 países da América do Sul para trabalhar na promoção de estudos e pesquisas para uma Amazônia sustentável e resiliente.”
Embora não seja nenhuma novidade para quem conhece a política do imperialismo, a publicação mostra o estreito envolvimento do governo norte-americano, ou seja, do principal país imperialista, com as supostas preocupações com o meio-ambiente.
Mas não é apenas um problema de impulsionar a ideologia ecológica. O tuíte da embaixada revela que há um financiamento direto do governo norte-americano a pesquisas e organizações relacionadas ao meio-ambiente.
Qualquer pessoa minimamente crítica deveria perguntar-se: por que o governo dos Estados Unidos está tão interessado numa suposta defesa do meio-ambiente?
Entretanto, parece que a esquerda pequeno-burguesa, filo-imperialista, não tem nenhum problema em repetir toda a política e a campanha feita pelo imperialismo.
A Fulbright citada no tuíte é uma organização que está no Brasil desde 1957. Um intercâmbio “educacional e cultural” entre os EUA e outros países criado em 1946. Estamos diante de uma típica organização imperialismo, criada e gerada nos escritórios do governo norte-americano.
Já o “ECAatState” marcado no tuíte é nada menos do que o escritório do Departamento de Estado norte-americano para Assuntos Educacionais e Culturais.
Não estamos falando, portanto, de organizações pró-imperialistas, mas de grupos diretamente imperialistas.
São esses grupos que vão financiar 16 pesquisadores para promover “estudos e pesquisas para uma Amazônia sustentável e resiliente”.
Qual o interesse do imperialismo norte-americano na Amazônia? Com certeza não é com a ecologia. Se os EUA financiam alguma coisa, podemos estar certos que é para roubar as nossas riquezas. Mas tem esquerdista que se diz inteligente e até revolucionário que acredita na ideologia imperialista de “defesa do meio-ambiente”.