O primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, Miguel Diaz-Canel Bermudez, expressou a solidariedade do povo e do governo cubanos ao presidente Vladimir Putin e aos cidadãos da Federação Russa diante das tentativas de provocar uma rebelião armada na nação.
«Temos total convicção de que a unidade e a ordem constitucional prevalecerão», acrescentou o chefe de Estado cubano via Twitter.
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que conversou por telefone com seu colega russo para expressar seu apoio diante da rebelião do grupo Wagner, também expressou sua solidariedade. O Irã e a Venezuela também expressaram sua condenação ao incidente e seu apoio ao estado de direito na Rússia.
Enquanto isso, o presidente dos EUA, Joe Biden, manteve conversas telefônicas no sábado, 24 de junho, com o presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler alemão Olaf Scholz e o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, de acordo com a Casa Branca. O tema das conversas foi «a situação na Rússia».
Fontes da inteligência russa dizem «que o acordo entre Moscou e a empresa militar privada Wagner, que foi alcançado no sábado, 24, por meio da mediação do presidente da Bielorrússia, Aleksandr Lukashenko, estipula o fim dos processos judiciais contra o líder e os membros do grupo», disse o Kremlin.
Isso encerrará o processo criminal por insurreição militar iniciado na sexta-feira, 23, contra Yevgeny Prigozhin, que «irá para a Bielorrússia», disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, segundo a RT en Espanol.
Alguns dos combatentes que se recusaram a participar da marcha de Prigozhin assinarão contratos com o ministério da Defesa.
Fonte: Granma