Os esforços de guerra ucranianos na contraofensiva em relação à Rússia se mostraram fracassados. A perda de territórios para a Rússia se mantêm e os únicos ganhos alardeados pela mídia são, na realidade, zonas cinzentas de dominação parcial de ambas as forças nacionais.
Os números da contraofensiva chamada de “suicida” pelo embaixador russo Vassily Nebenzya provam o fracasso. Foram cerca de 13mil vidas perdidas em apenas três semanas, além de 246 tanques de guerra, 595 veículos da armada, 279 morteiros de artilharia, dois sistemas antimíssil, quatro helicópteros, mais de 260 drones e mais de 424 veículos.
Tudo isso, agravado pela pressão dos apoiadores ucranianos por algum resultado na guerra. Como ela já é impopular em diversos países, a continuidade do financiamento das forças ucranianas pelos EUA e seus aliados depende de alguma vitória no fronte. As derrotas sucessivas e a perda de cidades para as mãos russas remete o fantasma da ação norte-americana no Afeganistão.
Kiev também vem enfrentando dificuldades de mobilizar os seus homens para lutarem a guerra. Apesar de haver uma convocação para que todos os homens acima de 18 e abaixo de 59 anos se alistem para o exército, há uma forte resistência contra o alistamento. Para se ter uma ideia, foi necessário que o governo proibisse a internação de homens dessa idade nos hospitais de algumas cidades para garantir que eles não alegassem invalidez para fugir da batalha.