No começo desta semana, na sede do Sindicato dos Bancários de Brasília, foi realizado a assembleia dos trabalhadores bancários e do ramo financeiro para a eleição de delegados que irão participar do Congresso Estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Distrito Federal e Entorno, que será realizado nos dias 18,19 e 20 de agosto, no Teatro dos Bancários.
Além da escolha dos delegados para o Cecut DF, a assembleia também debateu temas para serem discutidos e aprovados no congresso da CUT DF. Dentre vários temas, a reafirmação da cobrança de uma resolução já aprovada em congressos anteriores e ainda não colocada em prática em relação à filiação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do DF à CUT que, segundo o ex-presidente da CUT regional e atualmente diretor do sindicato, Rodrigo Brito, foi uma árdua luta no sentido de arrancar a direção desse movimento das mão dos pelegos e da importância da necessidade de se implementar imediatamente a filiação dos companheiros, que continuam à mercê da política dos patrões não estando filiados à mais importante central sindical do País.
Outra pauta discutida e aprovada foi a luta por priorizar a pauta de redução da jornada de trabalho sem redução salarial. Conforme a companheira Gaia, diretora do Sindicato, esse é uma pauta fundamental da classe trabalhadora brasileira no sentido de ampliar o número de emprego no Brasil que conta hoje com milhões de trabalhadores na condição de desempregados.
Fizeram parte da mesa da assembleia as forças políticas que compões a direção do sindicato e que defendem a CUT como a única central sindical de verdade no País.
Dentre essas forças, estava um representante da Corrente Sindical Nacional Causa Operária, Ricardo Machado, que ressaltou o papel fundamental que a Central Única dos Trabalhadores deve desempenhar no atual momento da conjuntura nacional, onde a direita pró-imperialista tenta a todo o custo inviabilizar as medidas que foram tema da campanha do presidente Lula em 2022, sem outro objetivo além de desestabilizar o governo, como ocorre, por exemplo, com a questão da taxa de juros praticada pelo Banco Central (BC). A política monetária adotada pelo BC inviabiliza o crescimento econômico e favorece o setor mais parasitário da economia: os banqueiros que, inclusive, atacam sistematicamente os trabalhadores bancários, através das demissões em massa, arrocho salarial, sobrecarga de trabalho, assédio moral, etc.
É necessário que o CECUT discuta e aprove resolução no sentido de ser uma alavanca de mobilização da classe trabalhadora de Brasília e Entorno, e que leve para o Congresso da CUT NACIONAL (CONCUT), a ser realizado em outubro próximo, uma pauta de luta pelas reivindicações fundamentais da classe trabalhadora brasileira.