O ano era 2019 e o Brasil se preparava para receber a 46º edição da Copa América, a maior competição continental de seleções do planeta, trinta anos após ter sediado o torneio pela última vez, em 1989. Favorita para a conquista do torneio, a seleção nacional contava com o principal jogador mundial, o craque Neymar Jr. do PSG. Era aguardado que o atacante brasileiro fosse o protagonista da competição, superando o argentino Lionel Messi, na época defendendo as cores do Barcelona. Mas às vésperas do início da Copa América, a modelo Najila Trindade, acusava Neymar de estuprá-la em Paris, na França, registrando um Boletim de Ocorrência tornado público no dia 1º de junho de 2019. Segundo a depoente, o suposto crime teria ocorrido no dia 15 de maio na capital francesa.
Imediatamente iniciou-se uma campanha imperialista contra o futebol brasileiro, tendo como alvo seu principal craque. Os ataques vieram de todos os lados, tanto a imprensa quanto parte da esquerda, tratavam a acusadora como vítima e Neymar como criminoso, antes mesmo das apurações dos fatos. No dia 2 de junho, o atacante brasileiro, acusado indevidamente pela modelo, gravou um vídeo comprovando sua inocência. No dia seguinte, a Polícia Civil de Teresópolis-RJ, foi até a Granja Comary, local de concentração e treinamento da seleção nacional, para tratar de uma investigação sobre divulgações de fotos e conversas íntimas de Najila, retornando no dia 3 com intimação ao atleta para que prestasse depoimento na Delegacia da Polícia Civil.
A Polícia Civil do RJ expunha não apenas o atacante, mas toda a seleção brasileira, o que impulsionou uma campanha nas redes sociais para que o então treinador Tite o cortasse na Copa América. O corte ocorreu, mas devido a uma contusão sofrida em uma partida amistosa contra o Catar. Muito se especulou na época que a contusão fora uma cobertura, levando o maior jogador do mundo a ser afastado sem que o fato fosse ligado ao caso Najila. A imprensa burguesa e também órãos alternativos celebraram o fato e exigiam que as apurações fossem até o fim, como que para comprovar a versão da modelo.
Neste caso, contudo, a vítima era a parte acusada. A verdade apareceu em meio a um grande desinteresse da imprensa, que não desejava e nem procurava isso. Após diversas denúncias por parte da acusadora, em que seu apartamento havia sido “invadido” e entre outras coisas, e a Rede Record reproduzir o vídeo de uma discussão entre as partes, deixando claro que a todo momento, Neymar buscava se defender dos ataques e de agressões físicas proferida por Najila Trindade. O advogado da modelo, Danilo Garcia de Andrade, deixa então o caso, alegando que sua cliente não apresentou provas sobre suas versões, sempre modificadas a cada depoimento ou entrevista concedida à imprensa. No entanto, Neymar iniciava sua fase de tratamento e a seleção encerrava o preparativo para o início da Copa América.
A Copa América foi encerrada no dia 7 de julho, com o Brasil conquistando seu 9º título continental após bater o Peru por 3X1 na grande final e eliminar a Argentina na semifinal com o placar de 2X0. A campanha da imprensa foi de que a seleção nacional sagrara-se campeã porque Neymar não fez parte do elenco. Em setembro, o inquérito da Polícia Civil do Rio foi encerrado e Neymar, além de não ser indiciado, foi inocentado. A Polícia Civil de SP, decide indiciar a “modelo” Najila Trindade pelos crimes de extorsão, denunciação caluniosa e fraude processual no caso Neymar, além de indiciar seu ex-marido, o modelo Estivens Alves, pelos crimes de fraude processual e divulgação de material de conteúdo erótico.
Quando a farsa veio a tona, a imprensa alternativa da esquerda, que fez parte do conluio contra Neymar, calou-se, boa parte do movimento indenitário feminista, também. Quatro anos depois, Najila Trindade encontra-se ignorada e abandonada pelos movimentos indenitários que supostamente a defendiam, sem nunca terem se preocupado com a verdade dos fatos. Neymar Jr., contudo, segue como alvo de toda sorte de calúnias e difamações
