Em 2021, uma mulher gestante morreu vítima da política antiaborto adotada pela extrema-direita que controla o país. Izabela, de 30 anos, grávida de 22 semanas, morreu no final de setembro daquele ano, o bebe não tinha liquido amniótico suficiente para sobreviver, os médicos, no entanto, se recusaram a realizar o procedimento de abordo, devido à lei estabelecida pala extrema-direita que impede o procedimento em quase todos os casos. Como decorrência da falta de atendimento também faleceu ante a inércia dos médicos e do Estado.
O caso levou a mobilização, milhares de pessoas saíram as ruas por toda a Polônia, em defesa dos direitos das mulheres, ouve ainda uma repercussão internacional do caso. O caso é exemplar, condenaram uma mulher a morte por conta de uma lei moral imposta pela extrema-direita.
A mulher na sociedade de classe é oprimida pela classe dominante, a burguesia, tanto sua ala extrema-direita, quanto a direita dita tradicional, desenvolvem políticas que controlam a mulher, sobretudo, a mulher pobre e operária, utilizando-as como alicerces importantes para o sistema capitalista, seja utilizando como força de trabalho barata, seja como escrava domestica, dentre outros meios.
O caso polonês, assim como milhares que acontecem no mundo demostra bem, não se trata de nenhuma política que vise defender o feto ou uma concepção religiosa, por trás disso está o controle que a burguesia burca ter sobre a maioria da mulher do mundo, controle esse exército pelo Estado sob seu corpo, por meio da proibição do aborto, por exemplo, dentre outros meios.
É preciso defender a legalização do aborto, não só na Polônia, como em todo o mundo. Esse é um dos meios que permitem libertar a mulher da opressão, começando por libertar seu corpo da tirania do Estado.