Braço do Imperialismo mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU) manipula a divulgação dos resultados de uma pesquisa para chamar a população de praticamente todo o globo de machista e preconceituosa e, portanto, culpada de todos os males que ela mesmo sofre.
A pesquisa, que deu origem a um relatório denominado “Índice de Normas Sociais de Gênero”, foi feita em várias partes do mundo e indagava os entrevistados sobre suas posições a respeito da mulher em determinados aspectos da vida social como a participação das mulheres na política, na universidade, no mercado de trabalho, etc.
Maliciosamente o relatório simplesmente divulgou que nada mais nada menos do que 90% da população mundial tem algum preconceito contra as mulheres.
Maliciosamente porque o relatório poderia ter destacado, por exemplo, que do total de entrevistados, foi de 25% o percentual daqueles que afirmam achar normal que um homem bata em uma mulher, ou seja, poderia ter se dado destaque ao fato de que 75% da população mundial não acha aceitável que um homem bata em uma mulher.
No entanto, o relatório dá destaque para a pesquisa em geral e inverte a relação entre desenvolvimento social e moral.
Boa parte das questões abordadas no relatório estão claramente relacionadas à falta de desenvolvimento econômico e social de determinada sociedade, mas isso não é mencionado dessa forma. É o caso da participação das mulheres na política em que 49% afirmaram preferirem líderes políticos homens, ou sobre as mulheres na universidade, em que cerca de 28% dos entrevistados declararam não considerarem uma coisa importante. Além disso, também é preciso destacar que a forma como as perguntas foram feitas também deixa margem para uma compreensão ambígua delas por parte dos entrevistados, como a pergunta “a universidade é MAIS importante para mulheres do que para homens?”.
O relatório cinicamente declara que a concepção apresentada pelos entrevistados é a causa do atraso econômico e social, quando, na verdade, a concepção apresentada pelos entrevistados não é nada menos do que resultado do atraso econômico e social a que boa parte do globo está sujeita.
Por fim o relatório tenta apontar que os países imperialistas são grandes baluartes da promoção dos direitos humanos e das mulheres o que é uma grande falácia, pois o atraso econômico que condena boa parte do mundo é fruto justamente da política imposta por esses países aos países atrasados e até mesmo dentro do seu próprio país para boa parte da população.
O grande culpado pelo atraso econômico e social das mulheres é o mesmo responsável pelo atraso da classe trabalhadora, os representantes das grandes corporações, do imperialismo, que condenam as populações à miséria e à repressão e impedem o seu desenvolvimento político, educacional e humano.