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LGBTs pró Azov

A indústria bélica norte-americana saiu do armário?

Glenn Greenwald denuncia imperialismo

A Lockhead Martin, empresa gigante do setor de defesa, marcou presença na marcha LGBTQ+ em Washington/DC. No último ano, a empresa de equipamentos aeroespaciais teve um lucro líquido de 1,778 bilhão de dólares no terceiro semestre de 2022, o que significa um aumento de 189,58% em relação ao mesmo período do último ano, somando 16,7 bilhões de dólares à sua receita, uma alta de 3,75%.

A empresa tem histórico de fornecer armas para as forças armadas norte-americanas em diversas guerras: fornecendo mísseis, aeronaves, sistemas de armas, tecnologias de comunicação e outros equipamentos militares, como os caças F-16 e o avião C-13. Na guerra da Ucrânia, a indústria de armamento norte-americana lucrou bilhões, com certeza a maior beneficiada com tal situação, claro que está não é a única guerra em que lucraram os grandes senhores das armas. A indústria armamentista, grande defensora dos direitos dos LGBTQ+, marcou presença em outros eventos, por exemplo: Segunda Guerra-Mundial, Guerra do Vietnã, Guerra-Fria, Guerra do Golfo e Guerra do Afeganistão e Iraque. Como podemos notar, são verdadeiros defensores da liberdade.

Glenn Greenwald, jornalista e fundador do órgão jornalístico The Intercept, responsável por expor o caso Snowden com a CIA e a Lava-Jato no Brasil publicou no seu Twitter sobre a presença ilustre da Lockhead Martin na marcha LGBTQI+:

“Não se trata apenas de terem reaproveitado a bandeira arco-íris como símbolo da máquina de guerra dos EUA: eles também conseguiram transformar a bandeira da Ucrânia no símbolo central da esquerda liberal ocidental, de modo que jovens trans de 21 anos estão fazendo do armamento da CIA para o Azov sua identidade principal. 🌈🏳‍⚧💣” – Glenn Greenwald

Esse episódio é interessante, porque mostra a farsa da política identitária, que hoje é a principal política do imperialismo norte-americano, especialmente a pauta dos LGBTQI+, que vai se firmando como a favorita do Tio Sam. O identitarismo tem como objetivo confundir os movimentos operários, serve como cortina de fumaça para ocultar os interesses nefastos da burguesia, como vem denunciando o Diário da Causa Operária. Está, exclusivamente, alinhada aos interesses dos grandes capitalistas, se colocando na dianteira contra todos os trabalhadores do mundo. A esquerda, erroneamente, utiliza pautas de identidade como régua moral para avaliar qualquer política, o que, finalmente, sempre deságua no mesmo lugar, ou seja, sempre do lado dos interesses da burguesia, do seu setor mais importante, mais vampiresco. É preciso uma grande campanha para combater essa política hostil aos movimentos progressistas, está, que é amplamente divulgada e apoiada nas universidades, nos meios de classe média de modo geral e pela imprensa venal, que além de ser prejudicial aos trabalhadores, pode desencadear uma violência enorme para às minorias.

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