Noticiários internacionais poloneses como a Ap News vem denunciando os excessivos gastos do governo, justamente perto de um período eleitoral que se aproxima em 2023 justamente para barrar o avanço do nacionalismo que vai de encontro com a propaganda imperialista que privilegia o candidato imperialista, o liberal Donald Tusk que ataca o primeiro-ministro nacionalista, Mateusz Morawiecki, sucessor político e do mesmo partido PiS de Lech Aleksander Kaczyński.
A manifestação recoberta de maquiagem para disfarçar o caráter imperialista dos protestos foram amplamente identificadas em suas bandeiras identitárias, numa tentativa de derrubar o governo eleito por uma revolução colorida, tática comum nos países assediados pelo império.
Lech Walesa e Donald Tusk são as peças escolhidas pelo imperialismo para representar o golpe encaminhado na Polônia. Walesa tem uma história de perseguição anticomunista no país e juntamente com o liberal Tusk fazem uma frente imperialista que embandeirados pelos luta “contra a corrupção” e pela “democracia” fazem as massas na Polônia sacudir o governo nacionalista de Morawiecki. Aproximadamente 500 mil pessoas participaram da manifestação em Varsóvia que marcharam em protestos contra o governo, cujo prefeito Rafal Trazskowski deu total apoio a marcha e é do partido de oposição vinculado ao imperialismo.
O fato é que grande parte do orçamento da Polônia tem sido empregado por conveniência de acordos com os Estados Unidos na guerra da Ucrânia. A guerra é o principal escoamento do dinheiro que está sendo sugado dos trabalhadores poloneses, no qual exclusivamente é de interesse norte-americano, no entanto devido sua influência no governo Polonês o coagiu inicialmente a participar em suporte estratégico à guerra, no entanto esse acordo tem exigido cada vez mais da Polônia botando agora em risco a manutenção do Estado em prol da guerra.
Esse tensionamento foi relatado pelo governo ao citar que o desgaste econômico do país se deve ao fato dos investimentos na guerra da ucrânia e a COVID-19, dados que se comprovam materialmente pois na pandemia a Polônia aumentou sua dívida bruta em 21% e diminui o produto interno bruto em quase 1,5 % e vários fatores econômicos no período reforçam um conjunto de situações que caracterizam essa deterioração da economia em função da pandemia. Associado a isso em sequência ocorre a guerra por encomenda dos EUA na Ucrânia e que exigiu dos aliados da União Europeia – UE suporte de guerra por fora da Otan e juntamente com a Otan. Atualmente a Polônia aumentou seu gastos militares 4% do PIB e é o terceiro país da Otan que mais investe na área militar até então. No entanto a oposição aponta que o governo polonês está sendo deteriorado não pela guerra ou pelas sequelas da pandemia, mas sim porque está gastando excessivamente com apoio as alas conservadoras da sociedade na parte da cultura, proteção do papel da igreja católica contra os avanços lei contra a família e o tradicionalismo.
O governo PiS tem sido criticado por também por tentar governar por seus meios a Polônia e isso inclui a criação de um meio de comunicação estatal para contraofensiva informacional nos meios de comunicação, reforma do sistema judiciário que inclui a criação de um órgão de supervisão judiciária, acompanhado da redução da idade de aposentadoria dos juízes e substituição dos juízes do Supremo Tribunal e do Tribunal constitucional conforme informa o noticiário atlas report,
Essas medidas de proteção alavancadas pelo governo polonês tem sido o ponto focal das críticas dos grandes meios de comunicação que atualmente fazem forte campanha antigovernamental que tentam lançar o candidato Donald Tusk a reboque dessa campanha identitária contra o governo eleito.