Com aumento abusivo de 9,64% para as seguradoras de Planos de Saúde, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom) pediu esclarecimentos à Agencia Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre esse reajuste acima da inflação, um absurdo praticado pela burguesia que escancara na cara do povo brasileiro o assalto contra o cidadão.
A esdrúxula medida irá impactar 8,9 milhões de beneficiários. O reajuste chega a mais que o dobro da inflação, considerando o acúmulo de 12 meses. Hoje a inflação está em torno de 3,94%. As principais preocupações da Senacom são: “a regulação dos planos de saúde coletivos, a falta de atendimento na rede credenciada, o descredenciamento de hospitais sem aviso prévio, o reajuste dos planos aos usuários e instrumentos para diminuir a judicialização”.
A burguesia segue atacando todos os serviços essenciais da sociedade, como educação, saúde, transporte, valorização dos salários e a geração de emprego e renda. Cada área essencial é atacada com a cartilha neoliberal de privatização, terceirização, dolarização da economia, enfim, diversas atitudes que esfolam o trabalhador; menosprezam a educação; sucateiam a saúde pública ao tomar como alvo o Sistema Único de Saúde (SUS) – importante sistema que, mesmo sob ataque, consegue prestar muitos serviços à população; geram desemprego; criam subempregos e reestabelecem práticas escravocratas que teimam em assombrar os operários.
É um absurdo que os empresários dos planos de saúde informem em pequenos espaços de tempo aumentos sobre aumentos acima da inflação, além de prestarem um serviço burocrático e de qualidade ainda duvidosa. Um verdadeiro absurdo que o cidadão brasileiro que ainda tem condições de pagar por um plano de saúde tenha que enfrentar.
É preciso estatizar todo sistema de saúde do Brasil, a fim de garantir um serviço essencial para toda população, sobretudo aquela que ainda sofre com os baixos salários pagos pelo Estado sob comando da burguesia, sem falar dos milhões de desempregados que estão aí à deriva e em favor dos quais a burguesia nada faz, muito pelo contrário, colocam contra eles a violência institucional da Polícia Militar e a cínica inércia e hipocrisia da justiça, que fecha seguidamente os olhos contra essas tradicionais mazelas.
É preciso sair às ruas, defender o governo Lula contra qualquer iniciativa que provoque sua queda pela burguesia e, em uníssono, defendermos aguerridamente o SUS, condição essencial para construirmos uma saúde pública de qualidade para o povo brasileiro.