Após determinar o fechamento de todas as contas nas redes sociais de Monark em um processo absolutamente ditatorial, Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, na quinta-feira (15), que a Polícia Federal (PF) tome o depoimento do influenciador.
O prazo para a realização do depoimento é de cinco dias. Monark possui, ainda, uma multa de R$10 mil em caso de descumprimento da decisão de não “publicar e compartilhar desinformação” na Internet.
Ministro do Supremo Tribunal Federal desde 2017, nomeado por Michel Temer, Alexandre de Moraes tem sido usado pelos setores poderosos da burguesia, ligados ao imperialismo, para colocar em marcha uma política de ataques aos direitos demoráticos, principalmente no que diz respeito à liberdade de expressão.
Na quarta-feira (14), Alexandre de Moraes, ministro fascista do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o fechamento de todas as contas de Monark nas redes sociais. Em sua decisão, o ministro afirmou que “A Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE [AEED-TSE] informa que, mediante pesquisa em dados abertos de mídias sociais, detectou publicação realizada pelo influenciador e podcaster ‘Monark’, na plataforma digital Rumble, contendo entrevista com o Deputado Federal FILIPE BARROS (PL-PR), na esteira da qual são difundidas notícias falsas sobre a integridade das instituições eleitorais”. Em outras palavras, a decisão mostra que servidores da AEED-TSE, núcleo criado no início do ano passado, estavam monitorando o podcast de Monark, o Monark Talks, para identificar qualquer crítica ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dessa forma, com base em uma suposta lei que funcionaria apenas no período eleitoral, Monark vem sendo perseguido de maneira totalmente arbitrária e ditatorial por Alexandre de Moraes. Monark cometeu o “crime” de expressas suas opiniões e de realizar o trabalho jornalístico de entrevistar diferentes pontos de vista. No entanto, para o STF qualquer crítica a institucional deve ser reprimida, revelando-se agir como em uma verdadeira ditadura.