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Acordo UE-Mercosul

União Europeia quer o Brasil de joelhos

Piorando o que já era ruim, a UE apresentou novo documento com absurdas exigências ambientais que vão muito além das normas internacionais em vigor

Na última quarta-feira (13), a Assembleia Nacional da França aprovou resolução contra a ratificação do acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, negociado há mais de duas décadas.

A votação é mais um sinal da crise nas negociações na qual os países mais poderosos da UE procuram impor ao Brasil e demais países do Mercosul um “acordo” em que nossos países se submetam à vontade dos poderosos monopólios europeus, como se ainda fossemos colônias europeias.

A votação foi um recado da direita francesa, há poucos dias da viagem de Lula a Paris, onde se encontrará com o presidente Macron. E também, poucos dias depois de Lula receber a visita da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, diante de quem proferiu discurso em que deixou claro que pretende rever trecho do acordo que trata sobre compras governamentais, o qual permitiria o mesmo tratamento dado a empresas brasileiras e europeias em licitações públicas federais, abrindo caminho para empresas estrangeiras dominarem vários setores do mercado nacional.

Mantendo uma posição de defesa da soberania nacional, Lula também criticou o aumento das exigências ambientais da União Europeia, que tem o claro propósito de prejudicar as exportações do Brasil.

O acordo está em discussão há mais de 20 anos e as negociações políticas foram encerradas em 2019, sob o comando do governo capacho de Bolsonaro. Piorando ainda mais as coisas, a UE apresentou novo documento com absurdas exigências ambientais que vão muito além das normas internacionais em vigor.

Ao inaugurar nova linha de produção da fábrica da Eletra (02), empresa brasileira de produção de veículos elétricos, Lula afirmou que um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia só será firmado se os europeus aceitarem as condições do Brasil: “O Brasil não quer assinar o acordo sem que haja um ajuste nesse acordo“, afirmou o presidente.

A posição do governo, neste caso, está correta. É preciso se opor a qualquer política de submissão do Brasil e do Mercosul aos interesses coloniais das potências imperialistas europeias que querem tratar nossos povos, e todos os demais povos oprimidos como se fossem súditos, que devem se curvar aos seus interesses.

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