O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou, nessa sexta-feira (9), que enviará armamentos nucleares para Bielorrússia a partir dos dias 7 e 8 de julho.
O presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, afirmou no dia 25 de maio que o movimento para a transferência das armas começou, quando as duas nações assinaram um pacto para que os objetos bélicos fossem guardados em uma instalação especial na bielorrussa, levando a guerra entre Rússia e Ucrânia a um novo patamar.
Seria a primeira vez que a Rússia armazenaria armas nucleares fora de suas fronteiras desde o colapso da União Soviética em 1991. O primeiro sinal de que tal embarque poderia ocorrer foi em março, quando Putin anunciou que enviaria uma quantidade não revelada dessas armas, que têm ogivas menos potentes e alcances mais curtos do que outros países.
O presidente da Rússia afirma “tudo está indo de acordo com os planos […] Preparativos para as instalações relevantes terminarão entre 7 e 8 de julho, e vamos começar imediatamente as atividades relacionadas à transferência dos tipos apropriados de armas para o seu território”.
A instalação das armas nucleares ocorrerá dias antes da reunião da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na Lituânia, onde países membros discutiram a adesão da Ucrânia à aliança militar.
Putin é encurralado pelos países da OTAN, utilizando a desculpa da “defesa a Ucrânia” para expandir sua dominação imperialista e invadir o país vizinho. Desde o início da guerra na Ucrânia, o imperialismo tem sido o verdadeiro combatente contra os russos. O envio de armas para Kiev, algo que se sucede durante toda a duração do conflito, faz com que essa seja uma guerra de procuração por parte dos países imperialistas contra a Rússia.
A OTAN se sente ameaçada, porém não confronta diretamente a Rússia, ela se esconde atrás de países pequenos que não possuem poder algum sem sua influência. O imperialismo querem derrotar a Rússia para tentar acabar com a crescente manifestação dos países oprimidos contra a ordem mundial imperialista, mas a tendência é que novos conflitos mais diretos entre os países atrasados e os países imperialistas vão ocorrer sem ou com a influência de países como a China, Irã e Rússia.