A Eletrobrás, que teve uma privatização fraudulenta, encontra agora outra manobra da diretoria, que driblou o entendimento que havia sobre a governança da Eletronuclear e colocou dois de seus vice-presidentes como conselheiros independentes, contrariando a governança estatal.
Na ‘privatização’, celebrou-se um acordo que levou a empresa ter o diretor financeiro e dois outros de administração independentes.
Para conseguir essas chicana, a Eletrobrás diz que seguiu a legislação e se apoia em um trecho que diz que “considera os conselheiros eleitos pelos acionistas como independentes”.
O governo federal está tentando reverter a privatização da estatal, pois a inúmeras irregularidades, pois o governo tem mais de 40% das ações e apenas 10% dos votos.
A Eletrobrás foi a maior empresa brasileira a ser privatizada desde o golpe de 2016. A venda representou um dos maiores roubos da história recente do País, entregando parte essencial do patrimônio nacional ao imperialismo, que tentará lucrar ao máximo com a empresa em detrimento dos serviços por ela oferecidos. Um golpe duríssimo à soberania do Brasil.