Nessa quinta-feira (01), Kais Saied, presidente da Tunísia, propôs taxar os cidadãos mais ricos do país para evitar maiores problemas com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
As negociações com o órgão imperialsita pararam por meses após o FMI exigir que o governo reestruturasse órgãos públicos e suspendesse subsídios a produtos básicos. Tudo isso após um acordo de US$2 bilhões.
A ideia foi apresentada durante reunião com a primeira-ministra Najla Bouden.
“Em vez de suspender os subsídios em nome da racionalização, seria possível introduzir impostos adicionais para aqueles que se beneficiam deles sem precisar deles”, disse Saied, acrescentando que acredita que tal mecanismo significaria que o país não teria que se curvar a credores estrangeiros.
Com o enfraquecimento da ditadura imperialista a nível mundial, chefes de governo/estado de países oprimidos buscam seguir o caminho de uma política independente, sem ter que se curvar aos mandos do capital financeiro.
A tendência é que mais e mais países oprimidos passem a trilhar um caminho contrário aos interesses do imperialismo, o que deve ser apoiado por todos aqueles que se dizem revolucionários.