Hoje, sexta-feira (02), três das sete primeiras medidas provisórias (MP) assinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perdem a validade por não terem sido votadas pelo Congresso Nacional.
Uma das três MPs retornaria o Coaf para o Ministério da Fazenda; a outra, restitui o chamado “voto de qualidade” do Carf, que prioriza a União caso haja empate nos julgamentos do Conselho; a última, prevê a criação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Trata-se de uma demonstração dos efeitos que a sabotagem da direita no Congresso tem sobre o governo eleito pelo povo, mas que não consegue governar de fato.
Em 2019, Lula foi solto e, em 2022, foi eleito para o seu terceiro mandato presidencial. Desta vez, está sendo duramente sabotado pelo Congresso Nacional, especificamente, pela direita dentro da Câmara. Esta situação, análoga ao que aconteceu com Dilma Rousseff nas vésperas do golpe de 2016, demanda uma mobilização de massas imediata para fazer avançar a luta dos trabalhadores em prol de seus direitos e barrar a iniciativa golpista, permitindo que Lula governe para o povo.