Avançando na exploração de fontes energéticas em seu próprio território, cientistas chineses iniciaram um novo trabalho de perfuração na crosta terrestre, na região de Xinjiang, rica em petróleo.
Estima-se que a perfuração deverá atingir 10 km de profundidade, ultrapassar mais de dez estratos continentais, devendo chegar a rochas do período cretáceo, que datam em 145 milhões de anos.
O recorde de perfuração pertence ao poço russo Kola Sperdeep, que atingiu a profundidade de 12.262 metros em 1989, o trabalho demorou 20 anos para ser concluído.
Sun Jinsheng, cientista chinês, explicou que é um trabalho muito difícil de ser realizado e disse que seria algo como dirigir um grande caminhão entre dois cabos finos.
A obra segue na esteira do desenvolvimento tecnológico alcançado pela China nas últimas décadas, que vem sendo essencial para lhe permitir uma relativa independência perante o imperialismo, assim como para forjar uma aliança entre demais países oprimidos contra a ditadura mundial dos EUA, do Japão e da Europa Ocidental.
Enquanto isso, no Brasil, o Ibama, de responsabilidade do ministério do Meio Ambiente, sabota o desenvolvimento nacional impedindo a exploração de petróleo pela Petrobrás no que promete ser o novo pré-sal. O anúncio da China em questão demonstra quão reacionária é essa política “ambientalista”, que impede que o País se desenvolva rumo à independência do imperialismo.