Dilma Rousseff, atual presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS (NDB), afirmou nesta terça-feira que um de seus objetivos é o de expandir a instituição financeira e não descarta o uso de uma moeda única para fortalecer os mercados internos dos países do bloco, informou a Sputnik.
Em seu Twitter, Dilma escreveu “Os países em desenvolvimento enfrentam um enorme déficit de financiamento para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Por meio de financiamento inovador para apoiar os investimentos necessários em infraestrutura, o NDB está comprometido em ajudar nossos membros a combater a pobreza, criar empregos e promover o desenvolvimento ambientalmente sustentável”.
Essa declaração acontece em um momento no qual inúmeros países abandonam o dólar. Simultaneamente, os Estados Unidos passaram por uma crise política que visava o aumento do teto da dívida pública americana, que colocou em risco o governo americano de não honrar suas dívidas.
Os BRICS são formados por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, no entanto, vários países estão pleiteando compor o bloco, tais como Arábia Saudita, Irã, Argentina, e mais recentemente a Venezuela, dentre outras.
A ação em torno do BRICS vem ganhando cada vez mais destaque durante o aprofundamento da crise do imperialismo. Lula declarou que a América do Sul deve comercializar por meio de uma moeda única, fora do Dólar, e que o mesmo deveria ser feito pelos BRICS. Esta política representa um grande choque aos interesses do imperialismo, sobretudo norte-americano e representa um enfraquecimento do seu controle econômico sobre os países oprimidos.