Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, reconheceu que a discussão sobre a “autonomia” do Banco Central entrou em evidência principalmente com a política de juros altos praticado pela entidade presidida pelo bolsonarista Campos Neto.
O presidente do Senado afirmou que é preciso encontrar um caminho para a redução de juros, mas o BC, na figura de Campos Neto, está afirmando que é preciso manter austeridade, para que não se passe uma mensagem equivocada para o mercado.
A taxa alta de juros deveria frear o consumo e assim abaixar a inflação, ocorre que no Brasil não se tem forte demanda no consumo, uma vez que a população ficou extremamente empobrecida após o golpe de 2016.
Campos Neto afirmou em entrevista que acreditava que seria reconhecido por ter elevado a taxa de juros em ano eleitoral, dando a entender que isso favoreceria Lula. Porém, os grandes beneficiários pelo aumento dos juros são os bancos privados.
A luta contra o parasitismo dos capitalistas é uma batalha histórica da classe trabalhadora em busca de uma sociedade mais justa e igualitária. Uma das principais reivindicações nessa luta é a criação de um banco estatal único, que possa garantir o controle dos recursos públicos e a prestação de serviços de qualidade à população. Essa medida é importante para evitar a concentração de poder e riqueza nas mãos de poucos, além de garantir a distribuição equitativa dos recursos para todos os cidadãos. É preciso lutar por um sistema financeiro que esteja a serviço da sociedade como um todo, e não apenas dos interesses de alguns poucos privilegiados.
A reação de Pacheco não representa, obviamente, uma preocupação real com o povo, mas sim com seus próprios interesses. Algo que mostra a gravidade da política de Campos Neto.