Nessa terça-feira, dia 9, o Banco Mundial publicou relatório dando palpite sobre o desmatamento da Amazônia.
O relatório afirma o seguinte: “em termos econômicos, o desmatamento é uma enorme destruição de riqueza, ameaça o clima global, ameaça a extraordinária biodiversidade e formas de vida e comunidades tradicionais”. Ele conclui dizendo que o lucro de manter a Amazônia de pé, ou seja, o não desmatamento, seria sete vezes maior do que obter exploração econômica de diferentes formas na região.
Essa conclusão pode parecer muito bonita para o identitarismo ecológico. O problema é que ela precisa ser analisada seriamente. O que quer o Banco Mundial, um órgão do imperialismo, ao dizer como o Brasil deveria atuar na Amazônia?
Para os ingênuos, isso não tem importância, mas para qualquer pessoa séria, o interesse do imperialismo está muito claro. O que está em jogo é a tentativa de frear qualquer desenvolvimento econômico na região e, ao mesmo tempo, preservar a Amazônia, não no sentido ambiental da coisa, mas no sentido econômico. É preservar para o imperialismo poder usufruir.
O interesse do Banco Mundial e do imperialismo é que o Brasil abandone qualquer iniciativa econômica na Amazônia e deixe o caminho livre para as grandes empresas imperialistas. É para isso que serve o golpe da ecologia.
Ao contrário do que diz o Banco Mundial, o Brasil precisa desenvolver a região, primeiro porque as milhões de pessoas que moram ali necessitam de desenvolvimento. Segundo porque as riquezas contidas na região são essenciais para o desenvolvimento de todo o País.
O Banco Mundial e o imperialismo não devem se intrometer em como o Brasil deve explorar a Amazônia. O povo brasileiro deve ter total autonomia para decidir o que fazer e como fazer.