O governo dos EUA vê com extrema preocupação o movimento de países pobres em direção a um maior relacionamento com países chamados “emergentes”, como China, Rússia e Brasil e, sobretudo, desdes entre si. No início de abril um vazamento de documentos do governo norte-americano revelou a posição oficial do imperialismo americano.
Nos documentos vazados no Discord, uma rede social, critica-se abertamente o governo brasileiro de não seguir a orientação norte-americana. A posição de Lula referente a questão da Ucrânia é diretamente citada, a política de paz proposta por Lula, segundo os documentos oficiais, seria de interesse Russo para minar a narrativa Agressor-Vitima.
Também nos documentos é citado ainda o governo brasileiro no caso do Irã, mesmo com pedido expresso do embaixador dos EUA no Brasil, o governo brasileiro permitiu que embarcações da marinha iraniana atracasse no Rio de Janeiro.
O governo norte-americano pressiona todos os países do mundo contra seus inimigos, como no caso da guerra da Ucrânia, em que há uma imensa pressão para que os países condenem unilateralmente a Rússia como a agressora. Assim como se afastem comercialmente da Rússia, da China. A derrota na Ucrânia tem trazido, no entanto, efeitos dramáticos para o imperialismo, um conjunto de países se rebelam, ainda que silenciosamente desta orientação e se negam a condenar a Rússia e se afastar comercialmente da China e da Rússia, liderados pelo Brasil.
Daí a pressão e a monitoramento maior das relações externas brasileiras, para o imperialismo é uma questão de vida ou morte manter os países atrasados sob sua rédea, por isso não podem suportar uma independência, mesmo moderada de um país com papel de liderança no mundo, como o Brasil e ainda outros.
O que mostra que Lula tem si tornada cada vez mais uma pedra no caminho do imperialismo.