Sindpetro Bahia

“Nós queremos ficar na Bahia”, exigem trabalhadores da RLAM

Trabalhadoras e trabalhadores que atuaram na RLAM participaram de um encontro com o diretor de Refino e Gás Natural da Petrobrás, William França

Trabalhadoras e trabalhadores que atuaram na RLAM participaram de um encontro com o diretor de Refino e Gás Natural da Petrobrás, William França, nesta terça-feira (11), no Coworking da empresa, em Salvador, para debater o esquema de mobilidade e as oportunidades para aqueles que desejam permanecer na Bahia. O próximo gerente executivo de Recursos Humanos da companhia, também participou da reunião.

Membros da diretoria do Sindipetro-ba e da FUP acompanharam a ação e cobraram da Petrobrás uma alternativa para amenizar os impactos desses funcionários.

Os trabalhadores questionaram o tratamento recebido pela Petrobrás desde o início do governo passado. Eles argumentam que não houve transparência na comunicação e cobram apoio para questões de saúde mental, esclarecimentos sobre a situação de cada um, orientação sobre as propostas de mobilidade e sobre o futuro na empresa.

A categoria resume a situação em “projeto de adoecimento coletivo” e “situação de estresse crônico”.

Deyvid Bacelar, coordenador geral da FUP, disse que a situação desses trabalhadores é reflexo do período em que “a empresa esteve gerida politicamente para o mal” e revelou que já está em andamento “conversas com Lula para entender as possibilidades de reabertura da Landulpho”, além de ter expectativa de que haja um tratamento mais humanizado com a categoria a partir de agora.

Radiovaldo Costa, diretor de comunicação do Sindipetro-ba, disse que é necessário que a entidade desenvolva um termo de compromisso de trabalho com essas pessoas e deu exemplos de como é possível realocar trabalhadores nas unidades da Petrobrás na Bahia.

Radiovaldo também pontuou sobre a importância da categoria vigiar politicamente quem está assumindo cargos na executiva da Petrobrás, pois, segundo ele, é inaceitável que pessoas que participaram do plano de destruição da empresa estejam ainda decidindo o futuro de tantos trabalhadores: “Não podemos dar anistia para pessoas que participaram do desmonte da Petrobrás”, pediu.

Também participou do encontro, o coordenador geral do Sindipetro Bahia, Jairo Batista.

O Diretor da Petrobrás e a equipe de Recursos Humanos garantiram aos presentes que farão em maio um novo encontro para atualizar os trabalhadores sobre novos rumos da empresa.

Fonte: FUP

* Os artigos aqui reproduzidos não expressam necessariamente a opinião deste Diário

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