Leia na íntegra o discurso do companheiro Antonio Carlos Silva, da Direção Nacional do PCO, no ato de primeiro de maio em São Paulo:
Boa tarde, companheiros e companheiras. Eu queria em nome do Partido da Causa Operária começar destacando que nós estamos numa situação muito grave e precisamos chamar a atenção aqui hoje democraticamente de duas coisas que estão profundamente equivocadas aqui nessa atividade.
Em primeiro lugar. Temos pela frente uma luta contra a direita, contra os bolsonaristas e contra todos os inimigos do povo. Por isso, eu quero né juntar a voz de sindicatos como a APEOESP e o sindicato dos jornalistas que protestaram contra o fato de companheiros convidaram o Tarcisio, o governador bolsonarista, para estar aqui hoje. Aqui não é lugar do Tarcísio! Hoje é dia de Luta da Classe Trabalhadora. Nesse palco não tem que subir inimigo dos trabalhadores. Não tem que subir quem votou pela reforma trabalhista. E se subir nós vamos dar vaia! Nós vamos dizer “não! Inimigo dos trabalhadores, não!”
Vou tratar de uma segunda questão, companheiros. Não pode ter esse absurdo de ter um monte de cerca e o público lá atrás. Liberem as cercas! Aqui não tem bandido. Aqui só tem trabalhador! Tem que liberar e liberar porque hoje é dia de luta dos trabalhadores. Tem que parar com esse negócio de pulseirinha dessa cor e daquela cor. Aqui não é gado! Tem que ser um ato de luta.
Vou falar para vocês porque nós precisamos fazer isso. No primeiro turno da eleição fizeram atos assim. Sabe o que o Lula fez no segundo turno? Mandou acabar com essa palhaçada. Tirou a cerca, foi pra junto do povo e ainda ganhou a eleição. É o povo junto do Lula e nós precisamos disso porque ainda temos pela frente uma luta muito grande. Uma luta contra os golpistas. Uma luta que tem que ser ganha nas ruas; com unidade e com mobilização. Não com ato pra TV, com ato passarela…
Deixem o povo entrar. Tirem as cercas! Catracas não! Porque hoje é dia dos trabalhadores!