No dia 8 de abril, foram presos ilegalmente pela polícia 10 índios em decorrência de um protesto contra a construção de um condomínio de luxo em um terreno na região de Dourados, MS. Entre os detidos está o companheiro Magno Souza, candidato ao governo do Mato Grosso do Sul em 2022, todos seguem presos até o dia de hoje.
O protesto se deu devido a obras de um condomínio de luxo em uma retomada indígena. O companheiro Magno, que não estava na cena, apesar de ter sido preso em flagrante, segue preso até este momento, e não houve declarações por parte da ministra dos povos originários, Sônia Guajajara, no sentido de desmascarar a fraude armada pela polícia Sul Mato-grossense que está no bolso do latifúndio e libertar os companheiros índios que foram encarcerados ilegalmente pela tropa de choque da polícia militar do segundo estado que mais mata índios no Brasil.
Muito se fala hoje em dia sobre a luta do índio no Brasil, sobre como o país não deveria existir, pois foi tomado deles pelos colonizadores, e sobre como devemos respeitar a cultura “ancestral” e sobre como devemos aprender com os índios e deixá-los viverem “como bem entenderem” (leia-se, na miséria total, que é a condição e de vida do índio médio brasileiro). Essa falação toda não só não defende o índio, como é usada pelos mal intencionados para apagar a história nacional e tentar abalar a unidade nacional brasileira, que é uma das mais sólidas do mundo.
O caso da prisão dos índios em Dourados, ilustra bem a farsa de toda essa falação desencontrada, pois fora raríssimas exceções, apenas o PCO tem dado destaque para a grave situação do companheiro Magno e dos indígenas de dourados. já questionamos o caráter das diversas organizações da esquerda ligadas ao movimento indígena pelas conexões indevidas com organizações do imperialismo, como é o caso da fundação Ford, a Open Society Foundation e o National Endowement for Democracy, que provamos que tem um dedo na política de diversas organizações da esquerda, em especial organizações ligadas a pautas identitárias e ao ambientalismo.
Guajajara fez sua carreira na política se apresentando como defensora dos indígenas e “povos originários” do Brasil, declarou publicamente ter recebido financiamento da fundação Ford, que segundo esta, seria uma das apoiadoras do movimento indígena em escala mundial, e agora como ministra do governo Lula, tem a obrigação de libertar os índios encarcerados por lutarem pelas suas terras, e ainda mais, tem a obrigação de ir até o Mato Grosso do Sul para atender às demandas dos índios de lá, que estão em uma guerra permanente com o latifúndio, que ameaça suas vidas e os tira de suas terras pelo uso da força, caso se mantenha como está, mostrará que seu compromisso não é com os indígenas de verdade do Brasil, que estão sim em perigo por conta do latifúndio, mas que seu compromisso é com si mesma e com o grande capital que manipula a situação deplorável do índio brasileiro para seus objetivos mesquinhos de dominação do Brasil.