Pistoleiros que aterrorizam comunidades tradicionais de Correntina, no oeste baiano, abriram fogo, nesta terça-feira (11), contra um grupo que fazia mutirão no Fecho de Pasto do Cupim. Com a ação criminosa, ficaram três pessoas foram feridas.
Os camponeses atingidos foram: Gelson Neves, 58 anos, alvejado na barriga; Alecsandro de Jesus Matos, 43 anos, ferido no braço e na costela e Vivaldo José dos Santos, 68 anos, baleado na clavícula.
“Desde setembro do ano passado, grileiros e jagunços, a serviço de latifundiários, intensificaram o número de atentados e ameaças na região. O aumento da violência estava relacionado com a iminente derrota de Jair Bolsonaro, candidato à reeleição na eleição presidencial”.
Latifundiários e seus capangas declaram guerra aos sem terra
Os companheiros alvejados foram operados e até o momento estão em situação estável. Mais uma vez o latifúndio comete crime contra os trabalhadores que lutam por um pedaço de terra para sustentar suas famílias.
Os movimentos, diante da situação fizeram um pedido ao governador para protegê-los. Porém, é sabido que a própria polícia é um braço desses jagunços e pistoleiros. Com isso, essa medida não muda em nada a situação dos trabalhadores sem terra.
O que fará Sônia Guajajara para libertar os índios presos em MS?
Os indígenas e os camponeses devem se unir é formar comitês de autodefesa, pois a polícia existe para defender o latifúndio e a propriedade privada. Os donos do poder querem manter seu status quo sobre o sangue de índios e trabalhadores que lutam pela terra.
Os ataques são sistemáticos, ocorrem os todos os dias em algum lugar do país contra os índios e os camponeses sem terra: “No dia 22 de janeiro deste ano, os capangas destruíram com um trator de esteira a ponte de acesso ao fundo de pasto do Cupim e o rancho, utilizado como abrigo pelos trabalhadores. Os fecheiros decidiram reconstruir o local nesta terça-feira. Antes, porém, o vereador Ebraim Silva Moreira, solicitou à PM proteção para os pequenos criadores e lavradores. O pedido foi ignorado”.
Casos não faltam de tentativa de homicídio contra os que lutam por um pedaço de terra.
Liberdade para Magno Souza e os índios presos na luta pela terra
Somente a organização paralela e armada dos trabalhadores rurais sem terra e os indígenas vai por em xeque essa política nefasta de assassinato no campo.
Candidato ao governo do MS, Magno cede entrevista a TV Guanandi